“Estarei, como sempre, tratando de tudo, do vestido da primeira dama ao escândalo da hora, fiel à superficialidade que permeia o ofício”. Só por esta declaração, Ruth Bolognese, a Serpente Ruiva, deveria ser lida neste Jornale como oração, todo santo dia. Ruth surpreende. Sempre. Desde que a conheci, há 31 anos. Deveria estar neste Jornale antes até do nascimento da publicação. Mas a Lusitana rodou e aqui está a moça. Para escrever o que acha, fiel à superficialidade que contém a verdade – mesmo que seja só dela.