8:09Índice de pobreza caiu 8,25 pontos em cinco anos no Paraná

A Agência Estadual de Notícias informa:

O índice de pobreza teve queda de 8,25 pontos percentuais no período de 2003 a 2008 no Paraná, segundo dados compilados pelo Centro de Políticas Sociais da FGV – Fundação Getulio Vargas, a partir do resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados na íntegra nesta terça-feira (22). A pesquisa bianual é realizada desde 1993, sob a responsabilidade do economista Marcelo Neri.

De acordo com o instituto, em 2003, 16% dos paranaenses (cerca de 1,6 milhão de pessoas) viviam na chamada linha da pobreza. Cinco anos depois, com um milhão habitantes a mais, o índice caiu para 7,75%, ou seja 813 mil pessoas. A queda mais acentuada aconteceu de 2005 a 2007, período em que foi adotada uma série de medidas na área fiscal pelo governador Roberto Requião para fortalecer setores estratégicos da economia do Paraná.

Segundo o governo do Paraná, a queda no índice deve-se, entre outras ações, às medidas adotadas pelo governador Requião como a redução ou isenção do ICMS para as microempresas, para os produtos da cesta básica e para os insumos da construção civil. A redução do índice de pobreza foi mais sentida no interior do Estado, que passou de 16,8% para 8,46% em cinco anos. Na Região Metropolitana/Capital, o índice recuou de 10,5% para 3,92%; e na periferia da Região Metropolitana, de 18,7% para 9,09%.

Na avaliação do secretário do Planejamento e Coordenação Geral, Enio Verri, os números mostram que o Paraná soube aproveitar muito bem as medidas implantadas pelo presidente Lula e pelo governo do Estado, aplicando ações que intensificaram as políticas macroeconômicas e sociais. “O Paraná deu um grande salto de qualidade e distribuição de renda, conseguindo reduzir drasticamente as desigualdades sociais”, disse.

Verri citou a preocupação do governador Roberto Requião com as regiões mais pobres do Estado, localizadas no chamado Centro Expandido. “O governador deu prioridade ao Centro Expandido, onde se concentram os municípios com os menores Índices de Desenvolvimento Humano”, lembra. Outras medidas adotadas pelo Governo do Estado – relacionou ainda o secretário – como a redução do ICMS para as pequenas e microempresas, o programa Luz Fraterna, Tarifa Social, Leite das Crianças e Trator Solidário, também foram decisivas para a redução da pobreza no Paraná.

“Evidentemente não podemos nos esquecer dos investimentos maciços em educação. O Governo do Estado está investindo 30% do seu orçamento nesta área. Na área da saúde, foram feitos investimentos na construção de Centros da Mulher e da Criança e na construção, reforma e ampliação de dezenas de hospitais”, enfatizou Verri.

O secretário do Planejamento também destacou que os dados mostram uma questão interessante sobre o Paraná. “Ao mesmo tempo em que as classes mais pobres foram diminuindo, melhoraram as classes mais abastadas. Isso é muito interessante. As classes A e B, por exemplo, em 2003 representavam 8,8% da população e, em 2008, este índice saltou para 13,7%. Os números apontam também que, em 2003, quase 19% da população da periferia do Paraná pertencia a classe E, e que, em apenas 5 anos, caiu para 9%. Mais um vez, estudos sérios mostram que o Paraná está indo bem”, concluiu.

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