A excelente reportagem publicada hoje pela Gazeta do Povo e reproduzida abaixo mostra claramente que os nobres parlamentares continuam imaginando que têm imunidade para fazer o que bem entendem com o dinheiro da ninguenzada. Utilizam o poder outorgado pelos zés e manés, que se esfolam o mês inteiro para ganhar o que um magano desses gasta numa sentada em restaurante, para se cobrir com o manto da impunidade. Os tiros defechados pelos bravos repórteres da Gazeta, que pegou os representantes do povo na curva, por conta apenas dos números do CNPJ, já que só eles mesmos conhecem a origem das notas fiscais, são de chumbinhos de 4,5 mm , aqueles de carabinas de pressão. Muitos os receberam em regiões doloridas, mas ainda é pouco diante do que se imagina estar encoberto hoje e em toda a história daquela Casa e de muitas outras encravadas numa região onde o Cívico do nome deveria mesmo ser mudado conforme criação de alguns colaboradores deste blog. Cínico é perfeito porque, ao que parece, sempre foi assim. Imagina-se o entulho de gastos desta ordem e, principalmente, o tipo de “política”  de beneficiamento pessoal que se faz por ali através do bla-bla-bla legislativo. O deputado Nelson Justus, presidente da Assembleia, apesar de acreditar que a carência de inteligência é comum na imprensa, fez um grande favor de abrir um pouco as portas da gigantesca caixa preta que comanda. Deu nisso aí! Espera-se que resulte num constante processo de limpeza através das urnas sagradas da eleição.