Na discussão sobre a divisão do capilé do pré-sal, o Paraná, mais uma vez, está assistindo de camarote. O editorial da Gazeta do Povo de ontem, defendendo a atual política de extração e nem triscando na questão do capilé, fez um ministro poderoso balançar a cabeça negativamente logo no café da manhã. Enquanto os governadores dos estados que hoje ficam com o grosso dos royalties do petróleo foram a Brasília pressionar o governo federal para que tudo continue como está, por aqui, com raras exceções, faz-se cara de paisagem para, depois, chupar o dedo e reclamar quando não houver mais jeito. É isso o que se comenta no Palácio do Planalto.