O ninho tucano do Paraná parece de vespas. O zum-zum-zum é tão intenso que fica difícil entender a barafunda de vôos. Todos esperam uma palavra do presidente nacional do partido, senador Sergio Guerra, para ver a direção a ser tomada. A turma do prefeito Beto Richa acha que o deputado Valdir Rossoni será mantido na presidência estadual e, assim, o senador Alvaro Dias baixa o fogo de também querer ser candidato ao governo do Estado. Aí, sobra Osmar Dias, que é candidato, mas do PDT, anda namorando firme com o PT e agora espera Lula oferecer mundos e fundos ao governador Roberto Requião para que este leve o partido para este time e, assim, ter um palanque fincado em estrutura de concreto para sustentar a campanha de Dilma Roussef. No meio disso, o ex-ministro Euclides Scalco, que disse estar aposentado da política, uma figura de retórica bem colocada no meio da muvuca, já conversou com Guerra, mas não abriu o jogo. Por enquanto. Alvaro Dias queria que ele comandasse o partido, tirando Rossoni da jogada, pois este joga no time de Richa. Osmar Dias já conversou com Scalco na semana passada e, com certeza, pelo recado que mandou aqui mesmo neste blog, ao afirmar que o ex-ministro cumpre os compromissos assumidos, nela reforçou-se a possibilidade de a tal aliança ser mantida, com Osmar candidato, com Beto esperando a vez, e, assim, não haver disputa, mas uma unção do pedetista à sucessão de Requião. Isso é política.