Do correspondente na Tríplice Fronteira:
Sobre o “regalo” de Lula ao Paraguai, às nossas custas, a verdade, relatada por quem transita no Itamaraty, em Brasília, e na barragem, em Foz do Iguaçu:
“Mexeram no Tratado – o que não poderia ocorrer. A venda direta da energia pela ANDE às empresas brasileiras – além de ferir o tratado no seu artigo XIII – ainda trará graves consequências financeiras à tarifa da Itaipu. O artigo XIII diz:
– A energia produzida pelo aproveitamento hidrelétrico a que se refere o Artigo I será divididaem partes iguais entre os dois países, sendo reconhecido a cada um deles o direito de aquisição, na forma estabelecida no Artigo XIV, da energia que não seja utilizada pelo outro país para seu próprio consumo.
Parágrafo Único – As Altas Partes Contratantes se comprometem a adquirir, conjunta ou separadamente na forma que acordarem, o total de potência instalada.
A consequência financeira é a seguinte:
O Governo Lula cedeu à demanda paraguaia de retirar da dívida da ITAIPU o “ajuste do Dólar”, que nada mais é a atualização monetária daquela moeda. Mas como o Tesouro e a Eletrobrás não poderiam abrir mão dessa receita, o “ajuste” foi incorporado à Tarifa de repasse da Eletrobrás.
Hoje, esse sobrecarga na tarifa é diluida por cerca de 92% da energia produzida pela ITAIPU. Se a ANDE começar a vender diretamente, irá haver duas tarifas da ITAIPU: uma com e outra sem o ajuste do dólar.
Imaginando uma inflação americana média de 2,5% ao ano – alguns analistas estão com receio que com o rombo no déficit público americano a inflação aumente consideravelmente -, chegaríamos em 2023 com uma sobrecarga na tarifa de cerca de 41%, que na hipótese de venda total de energia pela ANDE, teria que ser diluida em 50% da produção da ITAIPU.
Partindo de um preço hoje de U$ 45 / Mwh e considerando que a dívida representa cerca de 75% dos custos de itaipu, teráiamos a seguinte situação:
A Tarifa da Ande ficaria fixa em U$ 45 e a da Eletrobras teria que suportar a inflação americana e diluí-la em uma quantidade muito menor de energia.
Assim a Ande manteria seus U$ 45 e a Eletrobrás chegaria em 2023 com uma tarifa acima dos U$ 100 / Mwh, tarifa essa que teria que ser suportada pelos consumidores brasileiros.
Talvez essa medida só beneficie as grandes indústrias eletro-intensivas que teriam perspectiva de negociar direto com a ANDE. Todos as demais, indústrias, comércio e consumidores residenciais seriam altamente prejudicados.”
Crime de LESA PÁTRIA !
Afinal o nosso Presidente não deveria defender o interesses do nosso Brasil ?
Afinal que País é esse ?
BRASIL EXPLORADOR DO PARAGUAI.
Desde o início até agora, o Paraguai jamais consumiu ou consumiria a enegia a quem direito, pois não tem economia interna para tal.
Logo, esta cláusula FOI MALANDRA, pois os brasileiros sabiam disto, DESDE A INAUGURAÇÃO DE iTAIPU.
Certo o paraguai de exigir a venda DE SUA ENRGIA QUE SOBRA, NO PREÇO DE MERCADO, MESMO QUE SEJA NO MERCADO INTERNO DO BRASIL.
VENDIA AO BRASIL A PREÇO DE CUSTO = SEM LUCRO =
“NÃO FAÇA AOS OUTROS, AQUILO QUE VOCE NÃO QUER QUE LHE FAÇAM”
NÃO FOI “REGALO” OU PRESENTE.
FOI CORREÇÃO DE CLÁUSULA MALANDRA, EXPLORATÓRIA.
ISTO É UM DIREITO DO PARAGUAI.
CHEGA DE EXPLORAR NOSSO VIZINHO.
SEJAMOS JUSTOS.