A guerra de bombas entre as torcidas organizadas do Atlético Paranaense e Coritiba, ontem, dentro do estádio Joaquim Américo, durante o Atletiba, além de comprovar a barbárie que impera nestes grupos, mostra que, neste quesito, a Polícia Militar do Paraná é inoperante. A violência gratuita fora do estádio, nas ruas e nos terminais de ônibus, é outro absurdo. Isso demonstra que todas aquelas reuniões feitas com os chefes destes bandos de arruaceiros que denigrem um esporte tão belo e emocionante, servem apenas para que as tais torcidas se vangloriem depois de enganar os policiais, pois não cumprem nada do prometido.
Acho melhor você corrigir a parte em que diz que a PM é inoperante. Pelo menos na questão de escolta das torcidas ouve eficiência.
Como é possível, após um pente fino, torcedores entrarem com bombas no estádio? Será que não existe algum facilitador dentro do estádio?
A revista antes do jogo foi completa e eficaz.
carlos, eu não ia responder, mas como estou num dia atravessado, lá vai: descobri que os portadores de bombas eram coroinhas e congregados marianos. verdade! em 33 anos frequentando estádios, como profissional e torcedor, jamais vi um integrante de torcida organizada barbarizar outro de torcida antagonista. eles sempre saem abraçados depois dos jogos e discutem em alto estilo o que se viu no gramado – e a presença da polícia é apenas para evitar que, de tanto amor, façam sexo em praça pública.