Pouca gente percebeu, mas na Escola de Governo de terça-feira passada, o governador Roberto Requião fez o vice, Orlando Pessuti, candidato do PMDB ao Governo do Estado, assinar com ele o decreto que proíbe a cobrança da taxa de lixo nas contas de água da Sanepar, coisa que não está no protocolo – tanto que não havia o nome do vice no papelucho. Isso quer dizer o seguinte: no ano que vem, depois de assumir o poder com a renúncia de Requião, Pessuti não terá como revogar a medida. Por que revogaria: quem vai penar com isso são os pequenos municípios que, da forma como era cobrada, praticamente tinham inadimplência zero. Curitiba não foi afetada porque a taxa é cobrada junto com o IPTU.