Cena curitibana descrita pelo leitor Raimundo Oachunam:
Do apartamento no terceiro andar de um prédio do Centro partiu o chamado para os bombeiros. Na rua Princesa Izabel, perto do cruzamento com a rua Desembargador Motta, quase Batel. Alarme de incêndio pelo caminhão com o carro do oficial à frente. O cheiro de fumaça já podia ser sentido a algumas quadras. No local, todos estavam nas varadas do prédio – e a fumaça que saía do apartamento podia ser vista. O primeiro bombeiro desceu e tocou a campainha para o porteiro abrir. Depois de alguns minutos, o segundo desceu e permaneceu na frente do prédio. Eles sinalizavam entre si anunciando que não era nada grave. O bombeiro que estava dentro do apartamento saiu na varanda e avisou que estava tudo bem. Neste tempo todo, quase uns 25 minutos se passaram. Um caminhão de verduras e um microônibus amarelo do transporte coletivo, lotado, esperavam com a rua trancada pelas viaturas dos bombeiros. O motorista do ônibus mordia os dentes e levantava as mãos pra cima de tanta impaciência. Na saída, o bombeiro falou que era só uma panela pegou fogo no fogão e que, quando chegou, tudo estava controlado. Chuviscava em Curitiba. O relógio marcava cinco da tarde de domingo.