Do correspondente esportivo:
A bola procura o craque, mas nem sempre isso é possível num time de elenco muito irregular. No Coritiba, Marcelinho Paraíba, muito acima da média, ainda não tem companheiro à altura no ataque. Diferença de neurônios da bola entre ele e os outros. Mas Paraíba já descobriu de onde a bola vem melhor lá de trás – é de Leandro Donizete. Marcelinho percebeu que Leandro desarma bem e busca acionar o ataque rapidamente, por isso passou a jogar perto do formiguinha coxa-branca. É por isso que o Coritiba vai muito melhor quando os dois jogam juntos.
Daqui do meu canto, eu, cabisbaixo atleticano saúda o CFC…
O craque do time é o Leandro Donizete; comanda a equipe com bola ou sem bola. Lá na frente o Ariel Nahuelpan é fundamental, dando combate e quebrando a saida de bola adversária; além de fazer o pivô e os seus golaços. O lateral direito é direito; e o reserva vai bem também. Na lateral esquerda não tinha ninguém, mas Douglas Silva voltou e Rodrigo Crasso estreiou bem. Pedro Ken ainda está aquém do craque que é, mas está fechando o meio com propriedade e categoria. Marcos Aurélio está ficando esperto para não perder a vaga no ataque. Na zaga, se o Pereira não jogar, pode jogar qualquer um. No gol, tem goleiro. E ainda tem os Paraíbas.
Pode não ser campeão, mas vai passar longe do rebaixamento.