Na semana em que se completou 5 anos da morte do dr. Walter Pecoits, sua mulher e companheira, Manoela, a quem este escriba teve o prazer de conhecer, partiu. Aconteceu no sábado de madrugada, em Francisco Beltrão. Ela tinha 90 anos, setenta dos quais vividos ao lado do marido. Deixou três filhos, nove netos, cinco bisnetos e o legado de uma vida digna.
Além da vergonha de ver que por tudo o que dr. Valter tinha lutado, foi em vão…
Todos que tivemos o privilégio de conhecer e conviver com D. Manoela sentimos muito sua morte. Se torna impossível não lembrar dela empresária, correndo entre um banco e outro sempre apressada e quando se deparava com a gente cumprimentava “ôôô guriazinha”…. Mais importante ainda é levar adiante o seu exemplo de “mulher elegante” não no sentido material, de glamour, mais no sentido de se portar diante das mais adversas situações que a vida lhe apresentou. Sempre firme, lutadora, companheira, presente, amiga, discreta…poderia escrever horas se este fosse meu dom, mais não me atrevo.
Só mais uma coisa: seu perfume…inconfundível!!!
Zé, tive o privilégio de conhecer a Dna. Manoela, nos anos 70, durante uma churrascada numa chácara em Mandaguari. Encontro de políticos que lutavam contra o regime militar, sob o manto do MDB, mas eram quase todos do “partidão”. Lá estava ela com sua simpatia, sempre ao lado do marido, Walter Pecoits.
Nós, familiares, agradecemos todos os manifestos de carinho. O papel de esposa, mãe, avó e bisavó foi plenamente cumprido por ela, que só nos deixa boas lembranças e o excelente exemplo de como manter uma família unida.