A Gazeta do Povo publica hoje trechos de uma carta enviada pelo deputado estadual Valdir Rossoni, presidente estadual do PSDB, onde este critica a cobertura do jornal no caso da denúncia da compra de apoio político de ex-dissidentes do PRTB para a campanha de reeleição do prefeito Beto Richa. O jornal informa que o documento oficial foi entregue por um motoboy da prefeitura de Curitiba. Na chamada de capa, o jornal informa que publica a carta e a resposta da redação. Na página 14 há a resposta da redação, mas nada da íntegra da carta assinada por Rossoni. Na matéria, cujo título é “PSDB critica a cobertura da Gazeta sobre o caso do PRTB”, estão alguns termos utilizados pelo deputado (ver textos abaixo). O tucano diz que o jornal “elaborou uma tese sem fundamento” (a de que o PSDB comprou apoio político dos dissidentes do PRTB usando Caixa 2), que a cobertura “é parcial e maliciosa”, e que, em resumo, e entre outras coisas, “falta de equilíbrio na cobertura jornalística, parcialidade e até indícios de má-fé” do jornal. Na resposta, a redação informa que o jornal “tem como premissa básica a imparcialidade e a divulgação de fatos que tenham notório interesse público”. Também informa que “ao contrário do que alega o presidente estadual do PSDB, quem não consegue decidir se os recursos do comitê de dissidentes do PRTB eram de caixa 2 ou devidamente contabilizados é o próprio partido”. O texto termina desta maneira: “O que ninguém consegue explicar – nem a coordenação da campanha nem a direção do partido – é de onde saiu o dinheiro em espécie que foi entregue aos dissidentes do PRTB. De acordo com o artigo 18 da Resolução nº 22.715/2008 do TSE, que regulou a arrecadação da campanha eleitoral de 2008, “as doações realizadas entre candidatos e comitês financeiros deverão fazer-se mediante recibo eleitoral”. Se faltava gasolina nesta fogueira, agora não falta mais.
PSDB critica a cobertura da Gazeta sobre o caso PRTB
Em carta oficial enviada ontem à Gazeta do Povo, o presidente do PSDB no Paraná, deputado estadual Valdir Rossoni, criticou a cobertura que o jornal vem dando às suspeitas de que a campanha de reeleição do prefeito Beto Richa usou caixa 2 e de que teria comprado apoio político de dissidentes do PRTB. O documento, uma nota oficial do PSDB, foi entregue à Gazeta por um motoboy da prefeitura de Curitiba, na manhã de ontem.
Para Rossoni, a Gazeta “elaborou uma tese” sem fundamento, a de que “o PSDB comprou o apoio de uma ala de um partido, o PRTB, usando caixa 2”. Segundo ele, o jornal estaria contrariando “fatos, cronologias e documentos”.
No texto, Rossoni diz estar indignado com a forma com que a Gazeta vem cobrindo o episódio. O deputado chama a cobertura de “parcial e maliciosa” e cita uma reportagem que confirmaria sua afirmação. De acordo com Rossoni, na matéria publicada na última terça-feira a respeito da casa onde funcionou o Comitê Lealdade, formado por dissidentes pró-Beto Richa do PRTB durante a eleição de 2008, o jornal errou ao dizer que “no recibo eleitoral referente ao contrato de aluguel, Richa aparece como o responsável pela locação do imóvel”. Na carta, o deputado alega que o recibo menciona, na verdade, a razão social da coligação de candidatura de Beto Richa (Eleição 2008 Carlos Alberto Richa Prefeito), conforme determina a Justiça Eleitoral.
Rossoni declara ainda que, “na ânsia de atingir o prefeito, de qualquer forma, a Gazeta não consegue se decidir se os recursos do comitê de dissidentes do PRTB eram de caixa 2 ou devidamente contabilizados” e diz que “se a locação do imóvel foi feita com recibo eleitoral, desmorona a tese de que esse comitê foi criado e mantido por caixa 2”.
O presidente do PSDB no Paraná, entretanto, admite no texto que o partido repassou recursos ao Comitê Lealdade – e a outros comitês –, que teriam sido devidamente aprovados pela Justiça Eleitoral. Ao mesmo tempo, Rossoni isenta o partido de “eventuais irregularidades de pessoas que trabalharam ou prestaram serviços neste comitê (Lealdade) ou, eventualmente, em outros comitês espalhados pela cidade”.
Ele ainda critica a manchete da última quinta-feira, que mostra que “Documentos sugerem que irmão de Beto sabia de verbas a comitê”. Para Rossoni, a prestação de contas internas do Comitê Lealdade, os referidos documentos, não apresenta nenhuma assinatura e, portanto, daria “sustentação a uma manchete capenga”. Por fim, o deputado defende que há “falta de equilíbrio na cobertura jornalística, parcialidade e até indícios de má-fé” do jornal.
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Nota da redação: Imparcialidade como premissa
A Gazeta do Povo tem como premissa básica a imparcialidade e a divulgação de fatos que tenham notório interesse público. O acompanhamento do caso do “Comitê Lealdade”, surgido após a revelação de um vídeo que mostra o pagamento em dinheiro vivo a candidatos desistentes do PRTB que apoiaram o candidato do PSDB à prefeitura, Beto Richa, na última eleição, se dá com base nessa premissa.
Ao contrário do que alega o presidente estadual do PSDB, quem não consegue decidir se os recursos do comitê de dissidentes do PRTB eram de caixa 2 ou devidamente contabilizados é o próprio partido. Em entrevista realizada na última segunda-feira, o presidente do comitê financeiro da campanha de Beto Richa, Fernando Ghignone, e o coordenador jurídico do PSDB durante a eleição do ano passado, Ivan Bonilha, afirmaram que a campanha de Richa “não tem qualquer responsabilidade sobre a gestão financeira do Comitê Lealdade”, porque este era “independente”.
Porém o contrato do aluguel da casa onde funcionava o comitê mostra que o pagamento foi feito pela campanha da coligação encabeçada pelo PSDB e o recibo eleitoral referente à locação traz o nome de Carlos Alberto Richa como responsável (veja abaixo) – embora, como ficou claro em reportagem publicada no dia 23, a assinatura do documento não seja reconhecida como a do prefeito.
O que ninguém consegue explicar – nem a coordenação da campanha nem a direção do partido – é de onde saiu o dinheiro em espécie que foi entregue aos dissidentes do PRTB. De acordo com o artigo 18 da Resolução nº 22.715/2008 do TSE, que regulou a arrecadação da campanha eleitoral de 2008, “as doações realizadas entre candidatos e comitês financeiros deverão fazer-se mediante recibo eleitoral”. Os demais documentos publicados pela Gazeta do Povo para sustentar matérias sobre o caso foram protocolados junto à Procuradoria Regional Eleitoral, que investiga o caso.
Este é mais um capítulo da ignorância córnea ou da má-fé cínica dos menudos da redação da Gazetona. Volta Daquino, volta Arnaldo, volta Dr. Francisco.
Xi!!!!!!! Agora vai pegar fogo. O grande mestre, falecido de há muito, João Saldanha cunhou uma frase antológica: “QUEM PROTESTA JÁ PERDEU”. Parece-nos, então, que todas as formas de protestos e explicações estão dando na trave. Enfim, até agora nada explicado convenceu. É, parece que mais uma vez teremos de dar razão ao velho Saldanha.
Então porque não publicam a carta na íntegra?
A Gazeta “independente” do Povo se jogou de tal forma na campanha eleitoral, que mesmo aqueles com o mais tênue interesse pela política paranaense conseguem identificar o viés tendencioso desta cobertura. O desvirtuamento das informações está acontecendo de forma muito amadorística. É conhecida a tradição da “Gazetona” em bem conduzir os assuntos segundo seus interesses corporativos de forma bastante profissional, não permitindo que o leitor perceba a manobra. O que está acontecendo na redação? Será que em razão da decisão do STF sobre a desnecessidade de diploma para exercer o jornalismo a Direção da empresa já mandou embora os prestidigitadores da verdade?
É, não adianta tentar desviar a atenção. Vão ter que explicar de onde veio a grana, isso que interessa. E o Rossoni, por que não usa o tempo dele pra tentar proteger quem corta os remanescentes de araucária? Dá licença que eu tenho mais o que fazer, deputado de meia tigela!
hahahhahaha agora jogam pedra na gazeta….a direitona que sempre teve a gazeta na mão agora joga pedra na geni, ops na gazeta! hahahahhaa
Tudo bem que jornalista não precisa de diploma, né! Mas chamar o cara de moto boy é demais!!!! Essa é a nossa Gazeta
A “Gazeta do Povo” entrou num estilo de jornalismo tal e qual muitos blogueiros de plantão. A “notícia”, a qualquer custo. O que vale é prender a atenção do leitor. Fazem da notícia um negócio.
Isso não tem nada a ver com diploma ou coisa que o valha. Os jornais não são administrados por jornalistas. São capitalistas que estão no comando das empresas, que, ainda que tardia, passaram a perceber nos últimos tempos que “notícia” também gera dividendos. Antes, nem isso visualiazavam – os anúncios comerciais e as matérias pagas ou mesmo o “mensalão” ditavam as linhas editoriais.
Pergunto-me: a que interesses a “Gazeta” estaria servindo? Do Lula? Do Requião? Logo o Requião, e justo agora, às vesperas de uma nova campanha?
Parte dessa neurose da imprensa explica-se pelo crescimento da Internet. A receita do sensacionalismo, da notícia “bombada”, de assuntos que parecem intermináveis, servidos requentados para os leitores, é está no menu diário da mídia-negócio.
O Jaime Lerner fez escola, mas ninguém aplica as lições. A cada eleição, ele se articulava com seus próprios veículos impressos e com uma rede em todos os municípios.
Beto Richa está vulnerável porque sua candidatura – quase caindo de madura – está demasiadamete concentrada na Capital.
Com Gazeta ou sem Gazeta, é hora de Beto Richa deixar para o jurídico cuidar dessas “armadilhas”, desviando-se delas assumindo duas firmes atitudes: a maioria do Paraná quer que eu (Beto) seja candidato a governador e deixarei que meus apoiadores fortaleçam as bases dessa nova era em nosso estado.
E deixemos que as gazetas e gazelas da vida esperneiem o quanto quiserem.
Independente de caixa 2 ou qualquer outra coisa, a Gazeta do Povo está totalmente parcial; parece aqueles jornais que existem só para fazer chantagem política.
Ja era hora de alguem falar como funciona este JORNALECO q temos em curitiba,tambem R$ 90.000.000,00 q o BMDS empretou para globo so tem q estar ao lado dos incomPTentes.
Que saudades do Lerner, quando a gazeta estava a disposição não é Bituruna. Para derrotar a Gazeta e essa imprensa canalha so tem um galo que se chama Requião, o Betinho Mídia é muito maria vai com as outras é muito fraquinho e ainda tem como mentor o Rossoni,vai acabar virando piada na politica paranaense.
Dá-lhe Rossoni! A Gazeta do Povo merece isto e mais um pouco pela imparcialidade dipromada.
Quanto vale falar bem do playboyzinho…hein Ze BETO $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ ??? Da outra vez vc nao publicou meu post…pq $era Ze BETO $$$$$$$$$???
ô, josé, você pode falar a besteira que quiser, mas, me faça um favor, use um outro pseudônimo para se esconder. obrigado.
É engraçado, quando a GP deitava criticas contra o Governo estadual era aplaudida por todos, inclusive este madeireiro-deputado rossono. Agora que alguma coisinhas contra o playprefeito aparecem, é um tal de formarem trurminhas a defende-lo e criticar a GP. São blogureiros, jornais concorrentes, e tudo o mais cerrando fileiras na defesa do playfreito. POr isso que esta imprensa paranaense é um lixo, um bando de interesseiros e que usam os espaços em proveito próprio. LIXO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Zé Beto, este $$$jose$$$ aí é um que usa indevidamente o nome do santo…não tenho nada a ver com ele…e ainda te devo aquele café…
Quem é o Rossoni para criticar alguém? Essa gente passa a vida mamando e se acha no direito de reclamar. Não gostou largue a política!
TÁ MUITO DIFICIL DE PERCEBER QUE O JORNALÃO (coitado do dr. francisco) ESTÁ A SERVIÇO DA QUADRILHA DO Partido do Trambique (pt)?????
ATÉ CEGO JÁ PERCEBEU…