18:29Alerta ou monumento?

O Ibama colocou na Praça Nossa Senhora de Salete alguns troncos de árvores derrubados ilegalmente e apreendidos recentemtne na operação que fez na região Centro-Sul do Estado junto com a Polícia Federal e Força Verde. Eles estão expostos ao lado dos palácios Iguaçu e das Araucárias e da  Assembleia Legislativa, e  próximos ao Tribunal de Contas, ao Tribunal de Justiça e à prefeitura de Curitiba. Um andarilho ferino viu as toras e se perguntou se aquilo era um alerta ecológico ou um monumento aos caras-de-pau.

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4 ideias sobre “Alerta ou monumento?

  1. Emerson

    Realmente, as leis devem ser cumpridas.

    Agora, prender empresários e políticos com forte aparato policial é muito fácil. Não fazem resistência.

    Quero ver subir os morros do Rio e prender os bandidos…

  2. jango

    Freud explicaria que se trata do pretenso “tronco expiatório” da monumental incompetência e irresponsabilidade ecológica das autoridades ambientais e florestais “de véspera” do Dia do Meio Ambiente. Levando para a praça os pedaços de troncos fizeram a expiação de sua escandalosa inoperância senão deram a prova inconteste de que não estão ou não estiveram nunca presentes lá onde todo mundo sabe que existiam as nossas Araucarias angustifolias a serem preservadas e que se tornaram meros pedaços de troncos …

  3. Ambientalista inconformado

    o corte indiscriminado e criminoso dos pinheiros era e é incentivado por políticas públicas.
    Primeiro, havia incentivos financeiros para derrubar áreas: empréstimos ligados a abertura de áreas, posse após o corte etc.
    Depois, quem ficou com as árvores em suas propriedades viu-as embargadas por leis e principalmente por interpretações burras da lei, por Ibama e IAP.
    Em seguida, tem que ouvir a besta do Stephanes e de seu time dizendo que a agricultura sofre com as florestas e que deveríamos diminuir restrições.
    A floresta só estará a salvo quando gerar benefícios para seus donos. Quando gerar dinheirinho, seja por manejo sustentável, colhendo parte do que produz, de forma organizada, ou pelo pagamento de serviços de manutenção da biodiversidade.
    A segunda opção me parece um pouco irreal, pois não conseguimos pagar hospitais descentes. A primeira é mais real, pois temos um vasto estoque de conhecimento guardado em nossas prateleiras universitárias e de empresas de pesquisa.
    Só falta aplicar o decreto de regulamentação da mata atlântica, estudá-lo, pegar esse conhecimento, organizá-lo e repassá-lo para produtores via estensão rural. Tudo isso sem ecoterrorismo burro de IAP e Ibama.
    Tá certo. Falta muita coisa. A extensão é desaparelhada para a área florestal, é apenas agrícola, querer que IAP e IBAMA pensem é demais, ler uma lei é difícil etc.

  4. Irene

    No prédio bem em frente ao tronco estão abrigados os maiores cortadores de pinheiros do Paraná. Deve ser para a turma ficar com mais água na boca.
    Aproveitando – as dezenas de onibus escolares que lá estão estacionados – de novo! – será que não estão fazendo falta nas prefeituras onde deveriam estar transportando escolares? É junho, e os ônibus estão aqui, paradinhos, posando pra foto. Eia!!

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