Desde que o prefeito Beto Richa (PSDB) foi reeleito e arrastado, consentidamente, pela onda da candidatura ao governo do Estado, na sua tropa de choque apostou-se na resolução do problema que seria a determinação de senador Osmar Dias (PDT) também entrar na corrida pela mesma cadeira, como de fato se confirmou recetemente. Apostava-se que o senador, nos finalmente, o senador seria candidato à reeleição. Neste feriado um cacicaço tucano mandou recortar e guardar a coluna do jornalista Celso Nascimento, publicada na Gazeta do Povo de quarta-feira, onde essa hipótese voltou a ser levantada, informando que um ministério cairia no colo do pedetista no caso de José Serra ser eleito presidente da República. No caso de isso não se materializar, Osmar Dias teria direito a um naco considerável no secretariado de Richa. Uma possível alternância de poder no governo ainda não foi considerada. O mesmo tucano que previu no ano passado a possibilidade desta chapa poderosa com Beto, Osmar e, provavelmente, Gustavo Fruet concorrendo à outra vaga no Senado, para tentar mandar um pijama de aposentadoria para Roberto Requião, disse que, aí, o que conta são os eleitores. Isso é política!