5:47O PMDB e as conversas do outro lado da ponte

O governador Roberto Requião vai cozinhar o galo sobre a direção que sua asa vai arrastar na eleição para a sucessão até o ano que vem, quando o jogo político estiver mais claro e ele souber qual lado lhe é mais conveniente para não ter problema no retorno ao Senado da República. Por isso não faz objeção que peemedebistas importantes como o cada vez mais poderoso deputado Alexandre Curi e o líder do governo na Assembleia Luis Claudio Romanelli atravessem a ponte e conversem direto com o prefeito Beto Richa (PSDB), mesmo porque esse é um caminho que é muito interessante a Requião, mesmo que não abrace o tucano em futuro próximo. Sem Gustavo Fruet na disputa por uma cadeira no Senado, por exemplo, a eleição do atual governador seria sopa no mel, avalia-se, ele e Gleisi Hoffmann levariam as vagas tranquilamente, já que Osmar Dias será candidato ao governo do Estado. A tropa do PMDB, claro, vai aguardar a decisão do chefe, mas mesmo com a farofa em torno da candidatura de Orlando Pessuti, todo mundo ali sabe que ela tem tanta chance de vingar quanto a do reitor Moreira teve na eleição para a prefeitura de Curitiba. Um comandante do PMDB informou a este blog ontem que, se fosse para o diretório do partido decidir hoje que rumo tomar, a totalidade apontaria na direção do prefeito de Curtiba. Por uma questão de pragmatismo e para não correr nenhum risco. Claro que uma frente ao lado do PT e em torno do senador Osmar Dias (PDT) não está descartada – e seria a única chance de haver jogo, ou seja, disputa, segundo a fonte. Mesmo assim, com apoio federal e tudo mais, Richa ainda é imbatível. Isso é política!

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