Deu na rádio CBN: 

O vereador Professor Galdino voltou a ser acusado por ex-funcionários. Agora ele é apontado como uma pessoa que trata os assessores como escravos. Três pessoas que já trabalharam com  Galdino enviaram nota oficial à imprensa onde pedem que o vereador seja desmascarado. Robson Calixto, Gabriele Alves e Jucemílio de Lima da Silva afirmam que Galdino não compreende que os servidores também têm direitos, não aceita opiniões diferentes, fala mal de tudo e de todos e acha que os assessores são escravos. Eles ainda se referem ao vereador como uma pessoa que “não bate bem dos pinos”, não consegue administrar o gabinete, não sabe o que fazer na Câmara Municipal e que aparecer na imprensa é mais importante do que cuidar da cidade de Curitiba.

Gabriele Alves trabalhava como assessora de imprensa do vereador. Ela diz que não agüentava mais a agressividade de Galdino e foi por isso que pediu demissão. Ela também diz que sabe que o vereador tem uma imagem boa para a sociedade, mas que o verdadeiro Galdino é bem diferente daquele que se elegeu com a ajuda de uma bicicleta e uma caixa de som. Em março desse ano, o Professor Galdino foi expulso do Partido Verde depois de ser acusado de exonerar sem motivo dois funcionários que tinham cargos comissionados na Câmara dos Vereadores. Além disso, ele foi acusado de assédio sexual à Kátia Rosana de Mello, que também trabalhava no gabinete do vereador na Câmara. De acordo com Robson Calixto, outro ex-funcionário de Galdino, ele só foi protegido no episódio do assédio sexual porque os funcionários tinham medo de perder o emprego. Ainda de acordo com Calixto, para garantir que os funcionários se sujeitem ao que pede, Galdino os ameaça constantemente com a possibilidade de exoneração.
O Professor Galdino esteve na sessão plenária desta segunda-feira na Câmara Municipal. Ele não quis gravar entrevista, mas disse que tudo não passa de um mal entendido. Segundo o vereador, os ex-assessores foram chamados para uma conversa onde tudo vai ser esclarecido.