5:20Eme por eme…

Do observador ecológico:
 
“Vejam vocês, no Paraná temos cerca de 370 mil propriedades; 90% delas têm menos de 50 hectares” (Roberto Requião, em 02 de julho de 2008)
 
Pois são esses agricultores que temem todos os dias serem alvos de “crimes de ambientais…” Há uma confusão no país
 com a similaridade entrea Amazônia e o sul do país, por exemplo. Lá, gafanhotos eliminam florestas. Aqui há produtores rurais, a maioria, como diz nosso governador, com pequenas propriedades de até 50 hectares que há décadas estão estabelecidos e cultivam soja, milho, feijão, mandioca etc e etc. Estão, porém, debaixo de uma legislação ambiental que os iguala à mega-propriedades griladas ou tomadas na Amazônia. Com poucas diferenças. Na Amazônia se exige que se preserve 80% em matas nativas. Aqui esse índice é de 20%, sem contar os 20, 100 metros de matas ciliares, dependendo da largura dos rios. É tão maluca que se um agricultor for pego cortando lenha pra fogueira de São João, é notificado e multado. O Greenpace e  as ONGs da vida, fomentados pelos gringos, nunca foram ver e ouvir esses 90% proprietários de que fala nosso Guia e Protetor. Se o fossem, veriam e ouviriam certas verdades, inclusive a grande comparação: por que só proteger os rios no interior? E os Tietês, Pinheiros, Beléns? Por que não falar das milhões de descargas acionadas a cada minuto? Por que não falar do despejo diário de poluentes clandestinos nos rios urbanos? Como disse outro dia um gaiato, o pessoal da cidade quer defecar aqui durante a semana e no sábado pescar em rios limpos no interior.

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