21:28Os 18 sem sem carteira

A repórter Rosiane de Freitas, uma das gratas revelações do jornalismo paranaense, cujos primeiros passos da carreira foram dados neste Jornale, é autora da seguinte reportagem publicada na Folha de Londrina de hoje:

18 deputados estaduais têm notificação de suspensão da CNH

Um terço dos 54 deputados estaduais do Paraná tem processos de suspensão ou está com a carteira nacional de habilitação (CNH) suspensa. Levantamento realizado pela reportagem da FOLHA aponta que sete estão proibidos de dirigir, um dos quais – o deputado Artagão Júnior (PMDB)- está com o documento vencido. Outros onze foram notificados da suspensão da carteira mas ainda têm prazo para recorrer ou já apresentaram recurso.

As informações foram obtidas pela FOLHA junto ao Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) com base nos dados contidos no órgão referente às carteiras de motorista dos parlamentares. Foram consultados os históricos de multas de 38 dos 54 deputados e de um ex-deputado. Não foi possível realizar o levantamento sobre infrações dos outros 16 parlamentares.

O sistema de consulta ao histórico de multas do Detran informa o número da CNH, o CPF do condutor, a situação da habilitação e as multas cujos pontos ainda estão vigentes ou com processo em andamento, bem como as notificações enviadas ao portador do documento. O levantamento demonstra que os parlamentares não estão imunes ao sistema de fiscalização do trânsito, – considerado por muitos como uma indústria de multas – que em Curitiba foi privatizado na gestão Jaime Lerner.

O deputado cassado Geraldo Cartário (PDT), é o campeão de multas entre seus ex-colegas de legislatura. A CNH do parlamentar registra 203 pontos. Vinte e oito casos ainda tramitam no Conselho Estadual de Trânsito (Cetran) e na Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari). A reportagem nao conseguiu contato com Cartário.

Em segundo lugar entre os parlamentares que mais têm pontos na carteira está o deputado Fernando Ribas Carli Filho (PSB), que se envolveu em um acidente no último dia 7 de maio deixando duas vítimas fatais. Carli Filho tem, registrados na CNH, 125 pontos.

O tio do parlamentar, o também deputado Plauto Miró (DEM) está com a carteira suspensa desde 18 de maio e soma 115 pontos. A penalidade termina no dia 16 de junho. ”Já entreguei minha carteira e vou fazer a reciclagem.”

Segundo o deputado, a maioria das infrações flagradas não foram cometidas por ele. ”Tenho um carro que fica no escritório em Ponta Grossa, outro que fica na minha casa, o da minha mulher e um trio elétrico que usamos na campanha”, disse. ”Depois que vi toda essa história (com o deputado Carli Filho) resolvi entregar”, explicou. Miró também informou que não costuma dirigir. ”Tenho motorista.”

Na Comissão de Ética, que pode analisar o processo de cassação que tramita na Casa contra Carli Filho, quatro integrantes possuem notificação de suspensão da carteira. O presidente do órgão, Pedro Ivo Ilkiv (PT), responde processo de suspensão da CNH por conta de uma infração gravíssima ocorrida em 2003, mas tem a habilitação em situação regular.

”Essa multa aconteceu no Rio Grande do Sul. Eu estava a 80 km/h, mas tinha uma entrada de uma cidade onde o limite era 40 km/h.” O parlamentar disse que costuma viajar muito e que com isso está ”mais sujeito a problemas”. ”Sou bom motorista e nunca me envolvi em um acidente.”

Reinhold Stephanes Júnior (PMDB) computa 55 pontos na carteira e Ademar Traiano (PSDB) soma 43 pontos. Ambos apresentaram recurso ao Cetran e estão com a habilitação em situação regular. A reportagem tentou conversar com Stephanes sobre o assunto, sem sucesso. Traiano declarou que os carros identificados nas multas são utilizados por funcionários dele para ”transportar doentes”. ”São funcionários que utilizam esses veículos.”

Outro que recebeu a notificação de suspensão do direito de dirigir e recorrer à Junta Administrativa de Recursos (Jari) é o deputado Osmar Bertoldi (DEM), que soma 24 pontos na CNH. ”Tenho preguiça de dirigir. Nem quando vou ao supermercado dirijo”, informou. Segundo Bertoldi, os dois carros que possui registrados seriam utilizados por outras pessoas. A assessoria do deputado informou que ele tem motorista e outros assessores também dirigem o carro dele.

Multas são dos motoristas, dizem parlamentares
Deputados tentam justificar multas alegando que carros seriam dirigidos por outras pessoas, entre elas assessores

 O uso de veí­cu­los re­gis­tra­dos no no­me do par­la­men­tar por as­ses­so­res e mo­to­ris­tas é o prin­ci­pal mo­ti­vo apon­ta­do pe­los de­pu­ta­dos pa­ra o gran­de nú­me­ro de mul­tas re­gis­tra­das nas car­tei­ras na­cio­nais de ha­bi­li­ta­ção (CNH). ‘‘Não gos­to de di­ri­gir, nun­ca gos­tei e não sou bom ­motorista’’, de­cla­rou Pé­ri­cles de Me­lo (PT), que tem 107 pon­tos re­gis­tra­dos na car­tei­ra e es­tá com o di­rei­to de di­ri­gir sus­pen­so.

  Se­gun­do o par­la­men­tar, a ­maior par­te das mul­tas apon­ta­das pe­lo De­tran ‘‘são em ve­lo­ci­da­de ­pequena’’ e de res­pon­sa­bi­li­da­de do mo­to­ris­ta. ‘‘Faz qua­tro ­anos que não ­dirijo’’, in­for­mou. ‘‘Di­ri­gir sem a car­tei­ra é um ­erro’’, com­ple­men­tou.

  Com 64 pon­tos na car­tei­ra, o de­pu­ta­do Val­dir Ros­so­ni (­PSDB) já apre­sen­tou re­cur­so ao Con­se­lho Es­ta­dual de Trân­si­to (Ce­tran). ‘‘Ven­di es­sa ca­mi­nho­ne­te há ­dois ­anos.’’ Se­gun­do ele, a co­mu­ni­ca­ção da ven­da já foi fei­ta ao De­tran.

  Um ou­tro veí­cu­lo iden­ti­fi­ca­do na lis­ta de mul­tas do de­pu­ta­do te­ria si­do ven­di­do em 2004. ‘‘Os ou­tros pon­tos são de res­pon­sa­bi­li­da­de dos mo­to­ris­tas. Eu não di­ri­jo por­que es­se tem­po que es­tou no car­ro é o tem­po que te­nho pa­ra re­tor­nar ­ligações’’, ex­pli­cou.

  Caí­to Quin­ta­na (­PMDB) es­tá com a ha­bi­li­ta­ção sus­pen­sa com 61 pon­tos re­gis­tra­dos. ‘‘Se vo­cê tem veí­cu­los ­seus nas ­mãos de ou­tras pes­soas, a mul­ta acon­te­ce.’’ Pa­ra Quin­ta­na, o De­tran tem que mu­dar o pro­ces­so de sus­pen­são da ha­bi­li­ta­ção. ‘‘O mo­to­ris­ta ti­nha é que en­tre­gar a car­tei­ra.’’

  O de­pu­ta­do Mar­ce­lo Ran­gel (PPS) tam­bém es­tá com a car­tei­ra sus­pen­sa. ‘‘Sem­pre an­do com mo­to­ris­ta.’’ O par­la­men­tar dis­se que es­tá ‘‘se pou­pan­do de ­dirigir’’ e que pre­ten­de fa­zer o pro­ces­so de re­no­va­ção da car­tei­ra, uma vez que sua ha­bi­li­ta­ção ven­ce em no­vem­bro. ‘‘A mul­tas são de um Hon­da Fit que é da mi­nha es­po­sa e co­mo mu­dei de ca­sa não re­ce­bi as no­ti­fi­ca­ções.’’ Ele des­ta­cou que sa­be ‘‘da ­responsabilidade’’. ‘‘Vou as­su­mir a mi­nha.’’

  A car­tei­ra de ha­bi­li­ta­ção do pre­si­den­te da As­sem­bleia, Nel­son Jus­tus (DEM) so­ma 41 pon­tos. O de­pu­ta­do já foi no­ti­fi­ca­do da sus­pen­são do do­cu­men­to, mas co­mo ain­da ca­be re­cur­so no pro­ces­so a CNH não es­tá sus­pen­sa. A as­ses­so­ria do par­la­men­tar in­for­mou que Jus­tus não di­ri­ge há ­dois ­anos, que a si­tua­ção da ha­bi­li­ta­ção de­le é re­gu­lar e já foi fei­to ao De­tran-PR uma so­li­ci­ta­ção de bai­xa das mul­tas. As in­fra­ções re­gis­tra­das no do­cu­men­to do de­pu­ta­do se­riam de res­pon­sa­bi­li­da­de de pes­soas que uti­li­zam os veí­cu­los de­le.

  Pa­ra Chi­co No­roes­te, que tem 21 pon­tos na CNH e es­tá com re­cur­so no Ce­tran, as mul­tas re­gis­tra­das são da ‘‘épo­ca de ­campanha’’. ‘‘É mui­to cor­ri­do. Mas is­so já es­tá sob con­tro­le. Já ­recorri’’, con­ta. Se­gun­do No­roes­te, ho­je ele tem ­maior con­tro­le so­bre os veí­cu­los que pos­sui. ‘‘Se a pes­soa é mul­ta­da, já cha­mo que é pa­ra não dar ­problema’’, ex­pli­cou.

  O de­pu­ta­do El­ton Wel­ter (PT) tem uma mul­ta gra­vís­si­ma por ex­ces­so de ve­lo­ci­da­de em ro­do­via, mas re­cor­reu e man­tém o di­rei­to de di­ri­gir.

  Pa­ra a de­pu­ta­da Be­te Pa­vin (­PMDB), que tem 72 pon­tos na car­tei­ra, a di­fi­cul­da­de de evi­tar mul­tas es­tá em evi­tar ‘‘os ­pardais’’ (ra­da­res). ‘‘Tem uma rua, vin­do de Co­lom­bo pa­ra cá (Cu­ri­ti­ba), que tem uma lom­ba­da ele­trô­ni­ca e lo­go em se­gui­da um par­dal­zi­nho. E não é que eu vi­vo cain­do nes­se par­dal?’’

  A par­la­men­tar ad­mi­te que já te­ve o di­rei­to de di­ri­gir sus­pen­so em ou­tras oca­siões. ‘‘Sou uma ci­da­dã nor­mal. Mi­nhas in­fra­ções são to­das de me­nor ­gravidade’’, de­fen­deu-se. Atual­men­te Pa­vin aguar­da a aná­li­se do re­cur­so que apre­sen­tou à Ce­tran, e man­tém o di­rei­to de di­ri­gir. A FO­LHA ten­tou fa­lar com os ou­tros de­pu­ta­dos ci­ta­dos, mas não ob­te­ve re­tor­no.

Processo de suspensão é demorado

A suspensão do direito de dirigir de quem comete infrações com soma da pontuação superior a 20 ou infrações que provocam suspensão direta não é imediata. Quem explica é Gustavo Fatori, coordenador de infrações do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR). ”O direito à defesa é amplamente respeitado.”

Segundo o advogado Marcelo Araújo, professor de Direito de Trânsito, da notificação à suspensão efetiva a média de tempo é de dois anos. ”Tanto no processo da multa quanto no da suspensão cabe recurso em três instâncias: ao próprio órgão, à Junta Administrativa (Jari) do órgão e ao Conselho Estadual de Trânsito (Cetran).”

O motorista que está sujeito a uma das duas condições de suspensão é primeiro notificado da multa. ”Daí ele tem a possibilidade de recorrer nas três instâncias.” Caso os recursos não prosperem é aberto um processo de suspensão do direito de dirigir.

Caso nenhum desses recursos seja deferido o motorista tem a habilitação suspensa por prazo determinado. ”O Detran do Paraná sempre aplica a menor margem apontada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Conatran)”, revelou. Isso significa que para a suspensão direta da habilitação, cujo prazo especificado em resolução do Conatran é de um a três meses, a penalidade aplicada pelo Detran é de um mês.

Obter deferimento em um recurso não é tão fácil. Segundo Fatori, no Detran-PR a média de sucesso entre os recursos apresentados ao órgão é de 10%. ”Já na Jari essa taxa cai para 6% e no Cetran só 2% dos recursos são bem-sucedidos”, informou. ”O condutor tem que provar que a infração não foi cometida. Há casos em que a pessoa mostra que não estava no local em que o veículo foi flagrado pela fiscalização eletrônica, mas isso não prova que não houve infração”, disse.

Uma vez suspenso, o motorista não precisa obrigatoriamente entregar a carteira ao órgão. ”Ele está proibido de dirigir. O que não pode é durante esse prazo de suspensão ele ser flagrado dirigindo.”

O advogado alerta que no caso de carros vendidos ou utilizados por terceiros é importante comunicar o Detran da situação. ”O vendedor tem obrigação legal de comunicar a instituição da venda”, apontou. Já a apresentação do condutor precisa ser realizada no prazo de 15 dias após a notificação da infração. ”Depois desse prazo o dono do veículo é indicado como condutor pressumido na ocasião da infração.”(R.C.F.)
‘Limite existe para ser respeitado’
Curitiba – A psicóloga Iara Thielen, do Núcleo de Psicologia de Trânsito da Universidade Federal do Paraná, entrevistou motoristas com grande quantidade de multas registradas na carteira para tentar determinar como é a percepção do risco para essas pessoas. ”A maior parte deles não acha que está com excesso de velocidade”, apontou.

Segundo Iara, a maioria das multas registradas pelos radares eletrônicos são de velocidade em até 20% acima do limite. ”É a pessoa que anda a 68, a 72 km/h numa via cujo limite é 60km/h”, explicou. ”Elas acham que correr um pouquinho não é problema. Se acham no direito de decidir o que é excesso e o que não é”, apontou. E completou: ”mas o fato é que se uma pessoa for atropelada a 60 km/h a chance dela sobreviver é só de 30%. O risco existe e o limite existe para ser respeitado”.

Para Iara, o resultado da pesquisa mostra que as pessoas tendem a ver o trânsito de forma individualizada. ”É um individualismo exacerbado. A pessoa acha que pode existir um limite para ela que é diferente dos outros. Mas o trânsito é uma coisa coletiva. E as regras existem para civilizar essa convivência”, explicou.

O individualismo observado pela pesquisa, disse ela, é consequência do poder real que o veículo confere ao motorista. ”Dentro do carro o condutor passa a acreditar que ele tem a preferência, que o espaço é dele. Mas o espaço não é dele, é coletivo”, analisou.

”No caso de alguém como um deputado isso pode ser ainda mais exacerbado”, comentou ela, em relação ao acidente do parlamentar Fernando Ribas Carli Filho. ”Numa situação dessas a pessoa só se convence de que estava errada se tiver a consciência de que matou outras pessoas”, apontou. (R.C.F.)

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9 ideias sobre “Os 18 sem sem carteira

  1. Chofer

    ZÉ. EM MOMENTOS DE REFLEXÃO PRINCIPALMENTE SOBRE OS ACIDENTES DE TRÂNSITO, VEJA SÓ ESTA NOTÍCIA DA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS E NO LINK ABAIXO A POSTURA DE SERIEDADE E CORAGEM DA “PROFISSIONAL”.

    Policiais militares da viatura 6383, da 2.ª Companhia do 12.º Batalhão, detiveram, na manhã deste domingo (24), a jornalista Érica Wandembruck, acusada de estar dirigindo embriagada e por desacato. Além de se recusar a fazer o teste de bafômetro, os PMs garantem que a repórter desacatou os policiais, que, então, lhe deram voz de prisão. Durante toda a ocorrência, um dos policiais gravou, durante 27 minutos, as agressões verbais proferidas pela repórter.

    Para o comandante do Policiamento da Capital, coronel Jorge Costa Filho, a jornalista não deveria agir desta forma e a ação dos policiais foi correta. “Ela tem como obrigação profissional agir com responsabilidade. Ela foi detida dentro dos limites da lei, pois a polícia não é corrupta como afirmou a repórter”

    Segundo os PMs, eram 5h30 da manhã, quando avistaram o Citröen C3 preto placa DQX-6637, trafegando em ziguezague e subindo nas calçadas na Rua Desembargador Costa Carvalho, em Curitiba. Na esquina com a Rua Vicente Machado, a equipe parou o carro e percebeu que a condutora Érica estava com visíveis sinais de embriaguez.

    http://www.gensarts.com/

    Diz o ditado. Quem fala demais dá bom dia a cavalo.

  2. Claudio Henrique de Castro

    Beleza hein! Que tal ver dos Poderes Executivo e do Judicário a surpresa seria geral !

  3. SFU

    A notícia, embora importante para a informação popular e justa pela sua própria ocorrência e divulgação, soa estranha neste agora. Parece-me fazer parte daquele processo, já muito conhecido e praticado no meio político, quando a disseminação de um determinado erro, torna vulgar uma outra falta pontual e foco de análise naquele momento. Seria, mais ou menos, a correlação com LULLA dizendo que o caixa-dois todos o praticavam, há tempos, para diminuir o impacto dos erros do seu partido na época do mensalão e de suas variantes contemporâneas. Assim, ao conhecermos a informação de que 18 parlamentares têm dezenas de pontos por falhas ao volante, além de carteiras de habilitação suspensas, parece restar diminuída a culpa de Carli ao deter 130 pontos e carteira, também suspensa. Ou Não?

  4. diego 66

    Que engraçado, a prisão dela a polícia divulga! Se fez, que vá presa mesmo. Agora, os policiais assassinos que tem na PM nunca são escrachados. Quero ver a cara deles também. Faço questão.

  5. SYLVIO SEBASTIANI

    Não pretendo fazer a defesa da jornalista. Quero sim fazer aqui um Relato para vocês julgarem:Meu artigo publicado no jornal Impacto desta semana, o titulo é:”O Poder Legislativo em Crise”.Entre outros, que em 2003 o Detran, multou em R$400 mil (quase meio milhão de reais), veiculos que estavam à disposição dos deputados, eram 196 de alto luxo e do mesmo ano ou anterior.Ninguém, divulgou: “Quais as infrações cometidas pelos deputados infratores”,”Os nomes dos deputados infratores” e “Quem pagou as multas referentes à R$400mil”, creio que fomos nós, o povo. O deputado Hermas Brandão,então Presidente da Assembléia, fez a defesa dos deputados infratores,lógicamente, foi um Belo Exemplo, pago com o nosso dinheiro, estimulo para mais infrações no Transito, para eles, familiares e amigos.´Começou assim a Impunidade.Agora, apareceram os nomes de deputados infratores, até membros do Conselho de Ética estão nesta relação, o Conselho que vai julgar o colega, o companheiro, o amigo, Fernando Ribas Carli Filho. Com que moral pode dizer a sociedade paranaense,mas isso não é grave, pensar agora em moral quando se tem um companheiro que representa o nosso Poder Legislativo que cometeu um simples erro de matar dois jovens, quando o interessa dos deputados é muito maior, pois trata-se de “mandatos parlamentares”, trata-se de “representante do povo” que está em jogo, as suas reeleições que é muito mais importante que duas vidas. Assim deverá terminar esse Trágico Acidente , esse assassinato, de dois jovens curitibanos, paranaenses, brasileiros.O Poder Lesgsislativo do Paraná não está somente em Crise, está simplesmente Falído!

  6. SYLVIO SEBASTIANI

    As desculpas dos deputados com mais de 20 pontos na Carteira, deveriam ser apreendida, são as mais esfarrapadas, inconsistentes, se todos os motoristas do Paraná, que tiverem esses 20 pontos em suas Carteias, usarem essas “desculpas” naõ adianta mais a existencia dessas Leis de Transito.O Deputado Valdir Rossoni, que é 2° Secretário da Assembléia Legislativa e Presidente do PSDB do Paraná, que tem mais responsabilidade, pelas posições que ocupa, e ainda legislador, com 64 pontos na Carteira, não conhece a Lei, pois disse “que vendeu a caminhonete hà dois anos”.Não sabe que tem um prazo para fazer a transferencia?.O Recurso ainda não teve julgamento? E ainda disse que os outros pontos são de responsabilidade dos motoristas”!. Não sabe ele que quando recebe do Detraan ou Diretran, o aviso da multa, abaixo ele pode declarar quem foi o responsável pela infração? Importante sobre os “tais recursos” são “demorados para serem julgados, dos senhores deputados”. Assim vai ficando, vai ficando, vai ficando, e eles ficam dirigindo os veiculos até o tempo a seus belos prazeres. Outro motorista comum, até os profissionais , taxistas por exemplo, os julgamentos são rápidos e perdem logo sua Carteira de Habilitação, não podem trabalahar e suas familias ficam passando fome.Está coreto isso? So porque são deputados, representantes do povo?

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