14:48Prevenção é o que interessa

Do jeito que veio, vai, porque vale também como exemplo aos outros governantes:

Cerca de 1,5 milhão de pessoas que trabalham no serviço público da União passam a ser beneficiadas com a obrigatoriedade de exames periódicos e preventivos de saúde. A exigência é do Ministério do Planejamento, após acatar proposta feita, em 2007, pelo deputado federal Ratinho Junior (PSC/PR). Depois de passar pelos trâmites legais, a proposta foi apresentada pelo presidente Lula, na Medida Provisória 441, de 2008, e em seguida, transformada na Lei 11.907/2009. Aprovada pelo Congresso Nacional, acaba de ser sancionada pelo presidente da República, garantindo novos direitos aos cidadãos.

 
Ratinho Junior defende esse benefício como uma necessidade básica para a saúde integral de todos os trabalhadores da União, uma vez que há setores extremamente desgastantes e de risco, até no atendimento ao próprio público.  Agora, o deputado espera que esta Lei Federal sirva de modelo para ser aplicada nos Estados, municípios e, também, pelos patrões e patroas do país.
“Além disso, ao evitar que os funcionários fiquem doentes também diminuímos os gastos com tratamentos, remédios, internações, transporte, entre outras despesas, e ajudamos a garantir melhor qualidade de vida. Ou melhor, podemos, ainda, salvar muitas vidas”, afirma o deputado. Ratinho Junior defende que, com a ampla divulgação desta Lei, a iniciativa privada também possa investir nesse tipo de programa.
Os exames deverão ser realizados pelas operadoras de plano de saúde, contratadas, ou conveniadas, e ainda em serviços prestados diretamente pelos órgãos e entidades.

 

“Esta é uma medida simples, que pode ainda evitar fatalidades como a ocorrida há algum tempo, quando uma funcionária pública federal, com perturbações mentais, atirou o próprio bebê, de nove meses, da janela do oitavo andar do prédio onde morava em Curitiba”, argumenta Ratinho Junior.

 

NÚMEROS

 

De acordo com um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem um gasto per capta acima da média mundial. Poderia ser bom, caso o maior problema não fosse a ênfase do país na saúde curativa e não na preventiva.
E esta é uma das razões de a produtividade ser aquém da necessária.

 

No mundo, apenas dados sobre transtornos psiquiátricos e neurológicos representam em torno de 12% das mortes e da perda de produtividade devido a todas as doenças e traumatismos, sendo os índices estimados de 23% nos países com alta renda e de 11% nos países com renda baixa ou média.

”Mas, em 2020, se medidas de urgência não forem tomadas, esses índices podem chegar a 15%”, informa o relatório da OMS.

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Uma ideia sobre “Prevenção é o que interessa

  1. Dom Quixote

    Está aí um deputado jovem que vem despontando na Câmara Federal, com bons projetos de lei e bons exemplos.

    Foi dele uma lei que protege os trabalhadores do Paraná, e que impede que as empresas que recebem incentivos fiscais do Governo, despeçam trabalhadores. O Requião quiz pegar carona na lei e não deu certo.

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