Nessa quizumba sobre Itaipu, Jorge Samek, diretor-geral do lado brasileiro, só pia na orelha do presidente Lula, seu amigo de longa data, e da moçada do Itamaraty, pois a questão é de governo. Mas na fronteira, enquanto as turbinas rodam, se ouve claramente a conversa de que os paraguaios têm que se dar por satisfeitos pela oferta dos brasileiros, que inclui construção de linhas de transmissão e o escambau, mesmo porque a história conta que tratado internacional, para ser mudado, só na base da guerra – e isso não tem como se enquadrar na questão atual.