Do ombudsman:
Para que fique bem claro: o belo trabalho dos repórteres Guilherme Voitch e José Marcos Lopes, na reportagem que é manchete na Gazeta do Povo de hoje, sobre o envolvimento de neonazistas nos assassinatos dos estudantes Bernardo Daryell Pedroso e Renata Waetcher Ferreira ocorrido no dia 21 de abril, não tira o mérito do furo de reportagem da equipe de telejornalismo da TV Band de Curitiba que na quinta-feira entrevistou e colocou no ar a informação revelada por uma pessoa que esteve na festa em homenagem ao aniversário de nascimento de Adolf Hitler (o vídeo pode ser acessado pelo site www.terra.com.br).
Gostaria só de registrar que o primeiro veículo de comunicação do Paraná a divulgar a informação que o casal assinado estava em uma festa neonazista foi o jornal O Estado Paraná, na página 14 da edição de quarta-feira. Vamos dar os créditos a quem merece verdadeiramente.
Adolph com ph… é phogo Mas enfim, estes quase adolescentes mexem com uma coisa perigosa, e alguns
se tornam vítimas do próprio ódio 卐azismo nunca mais
Só corrigindo a palavra assassinado no comentário anterior.
Eu não vi a matéria na Band, então, parabéns para a equipe da TV. A Gazetona tbem deu show de bola hoje. Agora uma observação: ontem eu soube, por um conhecido que tem chácara por lá, que quem mora em Campina Grande do Sul sabia dessa história desde o começo. Comerciantes e moradores da região comentavam há dias que a tal festa era de neonazistas, que não tinha nada de assalto nem ladrões no caso de duplo homicídio. Vejam que falta faz a imprensa ter repórteres na rua, andando por aí, conversando com gente nas ruas, nos bairros, na periferia. Lamento que o jornalismo moderno e “enxuto” seja cada vez mais “de gabinete”, todo mundo fechado nas redações, apurando por telefone e internet, sem conhecer direito nem as ruas da própria cidade.
A Band fez um trabalho podre ao jogar no ar uma matéria sem base nenhuma. O fato de a festa ser nazista todos sabiam. E isso estava na internet há dias. O que faltava era como tudo aconteceu. A matéria da gazeta foi a única até agora que explicou o assassinato com detalhes e com informações confiáveis. Contextualizando ainda os desdobramentos do movimento em Curitiba, que é um dos cabeças do Brasil. Elogiar para cutucar é tão baixo.
isso aí frik. corrigido. o ombudsman manda agradecer. continue assim. abraço. saúde.
caro anselmo, o ombudsman agradece a informação. viu o jornal da band e o fato de ter visto a entrevista da pessoa que participou da festa que resultou no assassinato do casal o entusiasmou. agradece a informação e fica o registro. abraço. saúde.
Para Anselmo. Primeiro por primeiro, quem noticiou a história da festa foi o programa 191. E aí a notícia passou a ser reproduzida na internet e nos jornais naquele esquema de quem copia quem. O Estado do Paraná deu a anti-notícia: teve festa nazista. Sim, mas e daí? Explique como foi, qual a relação disso com a morte, o que de fato aconteceu.
Os méritos nesssa história são sim primeiro para a Band que foi lá e colocou o depoimento de um rapaz que participou da festa no ar e depois para a Gazeta que deixou o simples factual e contou detalhes de trama. Detalhes que depois vieram a ser confirmados pela Polícia.
A Band procurou o nome do rapaz assassinado na web e achou uma mensagem em um fórum abertamente neonazi. Ponto. Dias antes a mesma repórter havia levado ao ar uma matéria com um teor lamentavelmente tendencioso, citando a morte de dois “universitários inocentes” como mais uma causa da falta de segurança no Paraná. Os jornalistas curitibanos, que me perdoem, são um bando de burgueses desinformados que não sabem de nada do que acontece nas ruas. Essa história já circulava há dias nos botecos do underground e os personagem são bem conhecidos na cidade. Não existe mérito nenhum pra rede de TV alguma. Aliás, a SESP prendeu os 6 elementos apresentados na sexta-feira na madrugada de terça para quarta-feira. Esses jornalistas da Band aí sabem do que acontece nas galerias da Assembléia e nos corredores da Prefeitura. Nada mais que isso. Zero pra eles.