16:02Não é suína!

A Agência Estadual de Notícias informa:


O Departamento de Fiscalização e da Defesa Agropecuária (Defis), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, chama a atenção para um equívoco que está sendo cometido com o surto epidêmico chamado de gripe suína que está acontecendo no México. Segundo nota técnica do Defis, a Secretaria da Agricultura do Paraná endossa as posições assumidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), com sede em Paris, na França, que considera inadequado o nome de gripe suína ao episódio, já que a cepa isolada em humanos do vírus A/H1N1 tem traços de Influenza Aviávia, Influenza Suína e Humana. Portanto, deveria ser chamada de “gripe da América do Norte”, como assinada a OIE.

A nota diz ainda que no Brasil não há registro da doença em animais; portanto, nem no Paraná.

Confira abaixo a nota técnica:

NOTA TÉCNICA DEFIS/DDSA 01/2009.
A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná – Seab, por meio do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária e da Divisão de Defesa Sanitária Animal, tem a dizer com relação à influenza em humanos, causada por uma variante do vírus A/H1N1, atingindo a América do Norte e outros países com base nas informações da Organização Mundial de saúde Animal (OIE) e do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento-MAPA que:

1. No Brasil, não há registro da doença em animais; portanto, nem no Paraná.

2. Não há qualquer restrição ao consumo de carne suína ou de outros produtos de origem suína no Brasil motivada pela doença em questão, uma vez que não existem animais infectados ou doentes com essa virose mesmo nos países onde casos humanos foram identificados;

3. O sistema de vigilância do serviço veterinário oficial do Brasil, incluindo a Vigilância Agropecuária em portos, aeroportos e postos de fronteira está em alerta permanente. Qualquer eventual alteração da situação sanitária animal no País será imediatamente comunicada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, assim como pela SEAB.

A Seab endossa plenamente a posição assumida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em relação ao nome dado para estes episódios, considerando-o INAPROPRIADO, uma vez que o vírus da gripe suína não foi isolado em animais até agora e que, por isso, a doença não deveria ter esse nome. No passado, muitas epidemias de gripe em humanos com origem animal foram nomeadas de acordo com a região geográfica, como por exemplo, gripe espanhola ou gripe asiática, e, portanto, seria lógico chamar a gripe suína de “Gripe da América do Norte”, diz a OIE.

Assim sendo a Seab recomenda as medidas de biossegurança usuais nas granjas de suínos, a saber:
– evitar entrada e saída de pessoas alheias ao serviço rotineiro nas granjas de suínos,
– sempre transitar suínos acompanhados da GTA (Guia de Trânsito Animal),
– manter o sistema de vigilância na produção de suínos para enfermidades.

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Uma ideia sobre “Não é suína!

  1. Pé Vermelho

    Ué, tanto faz: suína, aviária, equína, bubalina, bovina, canina, felina, leporina ou seja lá o caraio que for. Não dá prá misturar o antídoto (gostaram) com a vacina dos véios?

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