20:28O problema emocional do Atlético Paranaense é um só: a bola

Deu no site Furacão.com: “Para Geninho, fator emocional foi decisivo no clássico”. E tome na cara a explicação: “O peso da condição emocional dos atletas foi muito grande e contribuiu para a vitória do Coritiba sobre o Atlético por 4 a 2 neste domingo. Esta foi a avaliação do técnico Geninho depois de ver o Rubro-Negro ser dominado na primeira etapa e sofrer dois gols em vinte minutos de jogo. ‘Foi um jogo onde o emocional mexeu muito. O Coritiba soube administrar melhor esse emocional e, com méritos, ganhou o jogo’, comentou Geninho. O impacto foi tamanho que obrigou o treinador a promover três modificações logo no intervalo. Embalado, o Furacão ainda buscou o empate, mas acabou levando mais dois gols nos últimos dez minutos”. Beleza, essa. O Atlético jogou em casa, tinha vantagem na tabela, vinha de uma vitória sobre o Paraná Clube, podia ser campeão hoje e enfrentava o rival que tomou uma traulitada do Iraty e perdeu o técnico durante a semana passada. Realmente, era muita emoção junta para aguentar um tranco desse. Na verdade, o que Geninho não quis dizer, porque fica feio, é que o fator emocional que atrapalha o Atlético tem um nome: bola. O time não joga, entra em campo e dá balãozinho na área. No primeiro tempo do jogo de hoje não deu um mísero chute a gol. Depois, no segundo, com as mudanças feitas no vestiário, deu sorte e empatou na fase do bumba-meu-boi empurrado pela torcida. A verdade é essa. O resto é questão de desequilíbrio emocional.

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2 ideias sobre “O problema emocional do Atlético Paranaense é um só: a bola

  1. Maringas

    Parabéns (antecipado) pelo título e boa sorte na Copa do Brasil e no Brasileiro que inicia nos próximos dias.

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