7:32Mais lixão!

Do Goela Falante:

A novela dos “lixões” na Região Metropolitana de Curitiba vai ganhar mais um capítulo. Em Itaperuçu, ganha corpo outro movimento popular contra a instalação de um lixão no município, que tem capacidade para receber diariamente 70 toneladas de lixo. O Conselho da Cidade vai realizar uma audiência pública no dia 25 de abril para ouvir a população e informá-la sobre os interesses empresariais que estão em jogo. Paulo Roberto de Araújo, presidente do Conselhom, denuncia que já há toda uma articulação em curso para que a empresa Protocol, ligada ao grupo Santec Resíduos, que atua em aterros sanitários em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, implante esse lixão. A Protocol adquiriu recentemente uma propriedade rural de mais de 100 alqueires de terra na comunidade de Pombas, a cerca de 6 Km do centro da cidade. “É uma área agricultável, de boa topografia, mecanizável e situada sobre o aqüífero Karst”, afirma Araújo. Para concretizar esse empreendimento, um projeto de lei deve tramitar na Câmara Municipal de Itaperuçu, pois o poder executivo local tem de conceder o alvará de funcionamento, e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) emitir a licença ambiental. Para barrar tudo isso, só a pressão popular, acredita Araújo. “O Vale do Ribeira é uma região que apresenta forte potencial para o turismo rural e de aventuras. Um lixão a céu aberto não cai bem nesse projeto de desenvolvimento”.

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Uma ideia sobre “Mais lixão!

  1. conscientizar

    Com a queda das mercadorias, o preço das matérias primas tiveram uma brutal redução de seu valor, o aluminio reciclado ou seja aproximadamente 70 latinhas (aluminio), são vendidas por R$ 1,50 o kg. Mas, antes de ser econômico o lixo é uma questão de saúde publica ambiental. Portanto, as autoridades e toda a sociedade tem de conscientizar-se na separação e no destino destes produtos. Uma solução seria criar o SELO VERDE, em que todas as pessoas que colaboram com a reciclagem recebem o selo que dará direito a descontos em suas compras nos mercados, e ao mesmo tempo, iria desenvolver o hábito de encaminhar os resíduos domésticos para destinos que pudessem recicla los, evitando a contaminação do meio ambiente. O selo seria pago pelas empresas de embalagens, e as demais que contribuem para os dejetos indesejáveis. Falta nos vontade política, educar e conscientizar para um mundo melhor.

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