Do correspondente em Brasília:
Enquanto o mano poderoso perambula pelos boulevares de Paris, Eduardo Requião, secretário de Estado junto aos órgãos federais, é figura carimbada e habituée nos shoppings center de Brasília. Os inimigos dizem que é falta do que fazer e consumismo puro. Os amigos precisam defender dizendo que ele foi ao barbeiro, ou fazer um lanche, ou comprar um livro, algo assim… Outros dizem ser nostalgia portuária, uma espécie de banzo litorâneo. Pelo sim, pelo não, Dudu pode ser encontrado facilmente, a qualquer hora do dia, no Páteo Brasília, ou no Brasília Shopping, ou no Conjunto Nacional, ou no Parkshopping, ou no Shopping Conic, ou no Centro Comercial Gilberto Salomão, ou no…
Já o (ex) conselheiro “desbecado” Maurício, cometeu imensa gafe jurídica dia desses. Ao levar pessoalmente os Embargos Declaratórios contra a decisão da justiça federal em não lhe reempossar no Tribunal de Contas do Paraná, o caçulinha passou por um vexame imenso. O ministro que, gentilmente, o recebeu, ao saber do que se tratava, levou um susto e, constragindo, tentou explicar ao suplicante: “Olha, eu nem posso receber, pois o Acórdão ainda não foi publicado”. Virou piada no meio jurídico de Brasília.
Não tenho nada contra, mas uma coisa está à caminho; Que triste fim, hein! Creio que a política tira-nos uma série de valores, e um dêles, é a vergonha. Tô fora!
Zé Beto, coberto de inveja, confesso lamentar não ser o autor de tal pérola: “Irmãos Requianov” é achado de gênio! Eles são apedeutas e nunca leram Dostoievsky… Em assim sendo, jamais saberão do que foram merecidamente chamados. Parabéns !
E o irmão-chefe foi até Paris com diárias. E para descansar! Declaradamente para descansar. Onde chegamos! Até quando, Catilina do Canguiri, abusarás de nossa paciência?