O Ministério Público do Paraná informa:
A recuperação de diversas áreas degradadas pela exploração de álcool na região de Porecatu, Centenário do Sul, Bela Vista do Paraíso e Jaguapitã começa a ser viabilizada a partir de amanhã, 31 de março, com a assinatura de um termo de ajustamento de conduta entre o Ministério Público do Paraná, o Instituto Ambiental do Paraná e o Grupo Attala, responsável por uma usina que atua nesses municípios e diversas fazendas que produzem cana. Conforme dados do Centro de Apoio Operacional das Promotorias do Meio Ambiente, do MP-PR, só em Porecatu há 96 propriedades rurais vinculadas a essa empresa. Com o acordo, fica determinado que a usina e as fazendas administradas pelo Grupo devem implantar um amplo projeto ambiental para preservar e recuperar a fauna e flora nativas. Esse trabalho será feito com suporte técnico da Universidade Estadual de Londrina (UEL). A reunião para a assinatura do documento será na sede do MP-PR em Londrina, à Rua Capitão Pedro Rufino, 605, às 13h30. O termo prevê ações como o isolamento de áreas de preservação permanente, a recuperação florestal de regiões devastadas e a substituição de trechos de floresta que têm eucaliptos por espécies nativas. Da parte do Ministério Público, o documento será firmado pelo CAOP do Meio Ambiente e pelas Promotorias de Justiça de Porecatu, Centenário do Sul, Bela Vista do Paraíso e Jaguapitã.
E vem cacete em peixão da prefeitura. Amanhã.
É, e já detectaram resíduos de agrotóxicos no aquífero Guarani. E justamente na região canavieira paulista.