A traulitada da Executiva Estadual do Partido Verde do Paraná para expulsar o vereador professor Galdino se dividiu em vários golpes. A saber:
– O principal motivo da expulsão foi assédio sexual sofrido pela ex-funcionária Kátia Rosa Curtis de Mello, de 44 anos, feita por Galdino em meados de dezembro. Segundo Kátia, um dia depois do assédio ela comunicou a decisão de não fazer parte da equipe do vereador que assumiria em janeiro na Câmara Municipal de Curitiba.
– Durante a campanha, o PV chegou a receber informalmente denúncias de assédio, mas Kátia Rosa foi a única que fez a denúncia diretamente ao PV e prestou depoimento à Comissão de Ética. Durante o depoimento, Kátia esteve acompanhada de seu marido.
– Formação de caixa 2 na campanha do então candidato. Filiados do PV colaboraram financeiramente com a campanha e o vereador não apresentou estes dados na prestação de contas.
O PV divulgou trechos do relatório da Comissão de Ética do PV do depoimento de Kátia Rosa Curtis de Mello.
“Declarou esta que tinha sido vítima de assédio sexual, que o filiado lhe fizera propostas indecorosas, que lhe propusera a prática de sexo oral, que lhe oferecera cargo em seu Gabinete no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) caso aceitasse suas propostas, que o mesmo lhe fizera considerações ofensivas a sua dignidade, que outras pessoas tinham presenciado este fato, inclusive o próprio advogado de defesa do filiado, Dr. Marlus, que o filiado, segundo suas próprias afirmações era proprietário de imóvel na Avenida Marechal Deodoro e que escondia este fato, informou ainda que o filiado recebera do Senhor Calixto, no mínimo R$ 3.200,00 (três mil e duzentos reais) para serem gastos em sua campanha, motivo pelo qual pretendia nomear o mesmo em seu Gabinete, até que este, fosse ressarcido destes gasto (fls. 160 a 167).
Intimado previamente para se manifestar, via depoimento, sobre os fatos novos que surgiram no curso das investigações, o Senhor João Galdino não compareceu na data designada justificando sua ausência em razão de compromissos anteriormente assumidos, requerendo assim, que seu depoimento fosse remarcado para outra data (fls. 170).”.
E tudo isso pintou agora, para escamotear o fato de o PV colocar funcionários do partido como “fantasmas” dos gabinetes dos vereadores, para não precisar pagar seus respectivos salários. Pra quê, não é mesmo, se o povão pode pagar???
Ele ofereceu 5.000 reais e ela negou fogo e ainda denunciou???
Achou pouco???
Dá meu telefone pro Galdino que por um cargo de milão eu faço qualquer negócio!!!!
Só uma pergunta sobre o suposto assédio:
1. Onde está o Boletim de Ocorrência, mesmo ?
2. Será que a dita funcionária conhece a Delegacia da Mulher? Ou ela só responde ao PV ?
Muito estranha essa versão do PV …
Abraços.
Que vergonha em Professor Galdino!
Hipócrita!
Estranho mesmo.
O fato só apareceu quando foi conveniente…
Será que o PV será também rigoroso com aquele outro que espancou a mulher ?
Esse PV, no Paraná é só um partidinho de aluguel, como qualquer outro…
Será que ninguém vai fazer nada e vão passar a perna no professor Galdino e os mais de 11 mil votos que ele teve, será que vão colocar outro lá que não conseguiu se reeleger(aliás ex patrão da suposta “vítima” de assédio sexual).Não podemos permitir isso. Por que surgiram essas acusações contra o professor só depois que ele demitiu esses marajás?Por quê???
Tá aí o PV. De partido ético a agremiação cara-de-pau, como muitas outras. O vereador demite fantasmas e é ele quem é punido. Como antes, como sempre…