Um deputado que participou da inauguração do Hospital Regional de Paranaguá revela que agora o desafio maior é a manutenção de um serviço adequado. Isso sem falar que as 400 vagas abertas não foram preenchidas pelo concurso que teve seis mil candidatos.
Construir prédios é a parte mais fácil para qualquer governante, em todos os níveis – federal, estadual ou municipal. Pode ser hospital, posto de saúde, presídio, creche, escola, biblioteca, teatro, seja lá o que for, a construção é uma moleza. Olha: até encher o prédio de equipamentos, de mobiliário, a coisa vai que é uma beleza. Uma ou outra concorrência tem problema, uns caras impugnam, outros atrasam as obras, mas de uma forma geral acaba saindo. Mas na hora de colocar o negócio em funcionamento é que a porca torce o rabo, especialmente quando o cara é mau planejador. Os concursos precisam ser feitos de acordo com o cronograma da entrega do prédio, a remuneração do pessoal deve ser compatível com o mercado, etc. Do contrário, zifio, a construção ficará vazia, os equipamentos serão sucateados e o povão, ó… Querem um exemplo? O hospital que foi construído no Cabral e que conforme promessa de campanha era para fazer inveja ao Sarah de Brasília. O que aconteceu? Ficou parado um tempão e parece que até hoje não funciona dentro da proposta. Anote aí, seu Zé, e volte ao tema dentro de um ano. Você verá.
Ese deputado que participou da inauguração, tem nome? Não é nada, mas hoje em dia os deputados estão com tanto medo da população que nem dá o seu nome.São o já conhecidos “deputados secretos”!