Na nova ala que será inaugurada no Mercado Municipal de Curitiba, uma placa revela uma bela surpresa: uma das praças de alimentação do espaço antigo, onde estão os restaurantes, recebeu o nome do saudoso Manoel Carlos Karam. A outra foi batizada de Poty Lazarotto. Homenagens perfeitas.
Todas as homenagens ao Poty e ao Karam nunca serão demasiadas e jamais farão justiça à genialidade dos dois personagens que tanto fizeram por nossa arte e cultura. Nesse sentido, portanto, só podemos elogiar a nova demonstração de respeito às suas memórias. Mas com relação ao Karam mantenho a opinião que manifestei quando foi lembrado com a denominação da “Casa de Leitura” no Parque Barigui: a cidade ainda está devendo a ele alguma coisa maior. Por minha vivência na área sei que espaços culturais não são criados na mesma escala dos demais equipamentos (creches, escolas, postos de saúde, etc), mas insisto: reservem algo grandioso para o Karam. No mínimo um teatro. Só não dá para fazer com ele o que outro grande curitibano recentemente falecido (Dr. Nireu Teixeira) temia e você, Zé, mencionou aqui mesmo no blog: que ao ser homenageado com o nome de rua, lhe caiba justamente um “Largo Manoel Carlos Karam”.