Nota oficial divulgada pela UPES ( União Paranaense dos Estudantes Secudnaristas) e UPE ( União Paranaense dos Estudantes) a respeito do aumento da passagem de ônibus:
“Carta Aberta aos Trabalhadores e Usuários do Transporte Coletivo de Curitiba”
1 – Repudiamos o aumento de 15,7% na tarifa do transporte coletivo, que lesa não somente os estudantes,
mas toda população que passa a pagar R$ 2,20 no ônibus. Vale também ressaltar, que venderemos ainda mais caro
aos que visitam nossa cidade (na linha turismo o aumento é de 20%), a falsa imagem de “capital social”,
já que este abuso beneficia uma pequena parcela da sociedade curitibana.
2 – Levando em consideração as distâncias de Curitiba em relação a São Paulo (R$ 2,30) ou ao Rio de Janeiro
(R$ 2,20), por exemplo, os usuários curitibanos PAGAM A TARIFA MAIS CARA DO PAÍS.
3 – Basta notar o grande número de passageiros, para saber que há gorduras suficientes no preço da tarifa em
Curitiba que poderiam ser convertidas no passe livre ou na redução do valor da passagem do ônibus, que
beneficiaria todos os pais dos estudantes e os próprios;
4 – A prefeitura sempre pautou que a gratuidade no transporte aos estudantes elevaria o preço da tarifa para os
demais usuários, haja vista que no Rio de Janeiro e em Campo Grande (MS) têm 100% da passagem gratuita
para nós e essa política não elevou o custo aos trabalhadores e aos usuários. Nem por isso essas cidades
quebraram. Em Curitiba temos um aumento de R$ 0,30 centavos e nenhum benefício foi concedido.
5 – Para não ficar ainda mais caro do que já está, a prefeitura de Curitiba também poderia reverter as multas
eletrônicas (pardais), as do “Estar” (estacionamento) e as de infrações no trânsito para financiamento do
passe livre ou para congelar a tarifa.
6- Contra argumentos da Prefeitura a impossibilidade de concretizar estas propostas, devem vir acompanhadas
de total transparência do caixa da URBS (empresa gestora do sistema de transporte). Até porque não se sabe
o quanto é, mas sim que é muito grande o lucro dos empresários, que com certeza estarão se beneficiando
com este aumento. Talvez, os únicos.
7 – A prefeitura de Curitiba poderia retornar os anúncios publicitários veiculados no mobiliário urbano
(ponto de ônibus + perfurado nos veículos) para o financiamento do passe livre, aliás, o modelo atual
fora criado originalmente para essa finalidade (subsidiar o transporte aos estudantes). Até hoje não estão sendo
utilizados os fundos para garantir serviço prestado de qualidade que justifique o preço cobrado.
8 – Nossa bandeira histórica do passe livre é forma mais eficaz de garantir o acesso da juventude aos bancos
escolares, evitando a evasão e estimulando a inclusão social por meio da educação. O poder público, no lugar
de agredir estudantes que protestam pela falta do passe livre, tem o dever de garantir este direito.
9 – É fundamental que a sociedade civil organizada se articule para garantir um fórum permanente dos usuários
com os claros objetivos de realizar o controle social da tarifa, implementar o passe livre universalizado a
todos os estudantes curitibanos, e não permitir que continuem acontecendo injustiças para toda população.
Neste sentido, as entidades estudantis estarão junto a sua Assessoria jurídica estudando medidas legais para dar
um fim a tamanho abuso. Também propomos a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (COMEC),
órgão este que deveria ter sido ouvido pela URBS antes da decisão tomada, que entre com liminar na justiça a
fim de barrar o aumento.
10 – Além de proporcionalmente uma das tarifas mais caras do país, o sistema de transporte coletivo de Curitiba
está saturado e não atende mais as necessidades dos usuários. Há excessos de filas, demora dos ônibus, terminais
e estação tubos sucateadas, além da lentidão das linhas. Nos horários de pico, na ida ao trabalho e na volta à casa,
o usuário para entrar nos coletivos, trava todos os dia uma verdadeira “guerra” nos terminais.;
11 – Por fim, apelamos ao senhor prefeito Beto Richa para que tome a iniciativa do diálogo com os movimentos da sociedade; que adote uma atitude construtiva no sentido de encontrar uma solução para a justa reivindicação dos estudantes e que volte atrás da decisão de aumentar abusivamente a tarifa do aos usuários do sistema de transporte coletivo de Curitiba, contrariando inclusive sua promessa de campanha.
Curitiba, 12 de Janeiro de 2009.
UNE, UPE, UBES, UPES, UMESC e Grêmios Estudantis.”
Porque a UPES e a UPE não repudiaram também o aumento das alíquotas de ICMS do governo do estado ??????
Lembrando da UNE, UPES e UPE dos anos 60, ao ler essa nota oficial. Que postura tinham nossos dirigentes estudantis. Grandes oradores para grandes causas
Não recebiam as benesses dos governos federal, estadual ou municipal, por opção. Não aceitavam ajuda de custa e ônibus pra fazer turismo a pretexto de congressos. Naquela época estudante pagava suas próprias despesas, ao contrário de hoje em dia, que dirigentes vão ao governador, na condição de “partidários”, buscar verbas e até carguinhos comissionados.
José Richa, Cândido Manoel Martins de Oliveira, Nabor Silva Junior, Mauricio Fruet, Renê Dotti, Enéas Farias, Parimé Brasil, Miguel Nasser, Bayard Osna, Jamil Snége, Marcos Ruy Franco de Macedo só para citar alguns que honraram a UPE e UPES, marcando época. Exemplo a ser seguidos pelos atuais.
Ser capacho de governador não é nada dignificante. Isto é sim, retrocesso e desonra para a categoria.
Mas, quem sabe não estão pensando em um congresso nacional em Salvador, Bahia, no próximo carnaval, tudo por conta do erário público?
Sugestão: antes de divulgar carta aberta ou qualquer manifesto, procurem seus professores de português para as devidas correções gramaticais. Não há demérito nenhum nisto.
Essa carta foi redigida ontem às 19:30 em uma reunião do MPL no pátio da reitoria.
E bombas mais vem por aí, pois já tem até ato marcado para quarta-feira (dia 14/01), na praça Santos Andrade.
Vamos lá, estudantes!
Não se intimidem. Usem a energia e a garra da juventude que vocês possuem em favor da população. Questionem, critiquem, discutam todas as questões sociais relevantes do momento.
Só os jovens podem romper esse clima de obscurantismo que prevalece em nossa cidade. Só eles possuem a necessária ousadia, o necessário desprendimento.
O transporte coletivo é um tabu em Curitiba e romper tabus é com os jovens.
Já fui estudante. Não tinha ônibus, nem merenda, nada, nada grátis. O professor era um ente divino. Agora essa cambada aí de chibabeiros fica se postando de paladina das vontades populares, prá mais tarde esquecer-se das gratuidades de hoje e cobrar duzentão uma consulta de vinte minutos, dez mil uma planta dum cúbiculo 6×8. Vão se coçar em paineiras, em macaubeiras, em troncos de samambaias.
É triste ver a UPE e outras entiddes estudantis fazerem o papel de capacho do requião. Não ouvi nenhuma manifestação dessas entidades contra o imoral nepotismo que campeia no Estado do Paraná assim como não ouvi nenhum reclame contra o aumento de ICMS sobre energia elétrica. Vergonhoso o papel de “capachos do requião” que virou a UPE, VERGONHA!
É bom mesmo que esses curitibocas andem a pé por causa do aumento da tarifa. Votou no betão, então leva!!!
Bem que o Ministério Público podia abrir uma investigação e chegar aos IPs desses comentaristas que só defendem o prefeito. Será que não ganham dinheiro público e não usam computadores da prefeitura para defender o chefe? E aí, não tem mais nada pra fazer na prefeitura? Liberou geral?
És uma lastima que o movimento estudanil esteja nessa situação.
Ô Nilmar Petrolina: Pintas as unhas com luazinhas e estrelinhas? Fazes henna? Depilas o lombo? Afinal, Nilmar é O ou A?