Começou o oba-oba sobre os 50 anos da “revolução” cubana, a ser comemorado em 26 de julho de 2009. O comandante Fidel Castro, que vai ser enterrado como o último ditador das Américas, provavelmente estará vivo para a festa – se é que se pode comemorar alguma coisa. A vantagem é que não fará mais discursos. E para os brasileiros que ainda veneram a bela imagem de Che Guevara e do sonho da igualdade social, vale lembrar quantos meninos e meninas daqui morreram em busca do ideal utópico de uma sociedade sem diferenças de classes sociais, aprendendo e adotando o modelo da vitoriosa guerrilha cubana que resultou no que mesmo? Um país onde a maioria vive no miserê e não pode abrir o bico, enquanto os integrantes do aparelho estatal são cópia da turma do andar de cima das sociedades capitalistas que tanto criticam. Também vale relembrar o que disse, “a quente”, o reacionário Nelson Rodrigues, que não se conformava com a tresloucada idéia de se importar para ao Brasil uma revolução de uma ilha do tamanho de Paquetá.
E lembrar também das dezenas de milhares de vítimas do regime ditatorial de fidel…