Cena curitibana. Ontem à noite, depois do encontro da bancada do Paraná na Câmara Federal com Rodrigo da Rocha Loures, presidente da Fiep, o deputado Dilceu Sperafico saiu do Cietep e entrou num taxi parado na porta. Depois de alguns metros, o motorista perguntou se ele era fulano de tal, o que havia pedido o veículo para a empresa Sereia. Sperafico disse que não. O motorista meteu o pé no freio, deu marcha-a-ré e pediu para ele descer. O passageiro que havia pedido o táxi estava esperando. Entrou no carro e foi embora. Este motorista deveria receber o prêmio de Vulto Emérito de Curitiba.
Uma observação: faltam táxis em Curitiba.
Pouco mais de dois mil táxis para uma cidade do porte de Curitiba é um número muito modesto. Isto prejudica a população e concorre para que mais veículos particulares se amontoem em nossas ruas.
Só é bom para os proprietários de táxi, que pescam em aquário.
Coitado do taxista o tal político o cassará.