16:19Jogo Limpo

Do jeito que veio, porque vale:

Um projeto de lei aprovado na última quinta-feira (11) pela Assembléia Legislativa, autoriza o Governo do Paraná a implantar em todo o Estado um programa de reutilização de equipamentos eletrônicos apreendidos pela Polícia. A idéia é utilizar esses equipamentos para fins instrutivos. Desta forma, as máquinas seriam usadas em salas de aula ou laboratórios de informática ou mesmo para serviços de interesse público (pontos de internet para população carente, estações de trabalho para serviços públicos, etc). Durante esta semana, a última antes do recesso legislativo, os deputados votam a redação final do projeto.

 O programa “Jogo Limpo” foi apresentado em outubro do ano passado pelo deputado Artagão Junior (PMDB) e, de imediato ganhou parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça. Em março deste ano, o projeto seguiu para a Comissão de Segurança Pública, onde também ganhou legitimidade.

O projeto visa, num primeiro momento, retirar do Estado a necessidade de dispender recursos com a guarda e depósito destes bens, bem como com a sua inutilização e transformá-los em equipamentos de disseminação de conhecimento ou para facilitar o acesso a serviços públicos.

Em sua justificativa, Artagão Junior explicou que o combate aos jogos ilegais tem sido uma bandeira de vários governos estaduais, além de ser uma das principais atividades da Polícia Federal na perseguição ao crime organizado que tem nos jogos eletrônicos (vídeo-pôquer, caça-níqueis, etc) um de seus principais meios. No entanto, as máquinas são apreendidas e rotineiramente destruídas.

“A máquina não é concebida com índole. Porém, têm vitimado boa parte da população paranaense que, viciada no jogo de azar, acaba perdendo parte de sua receita mensal em função destes equipamentos e de suas programações cruéis e ilegais. O que nós queremos é fazer um reaproveitamento dessas máquinas de forma legal, racional e positiva para sociedade”, afirmou.

O parlamentar também ressaltou que “o alvo deste projeto são as comunidades mais pobres, onde o acesso a tecnologia é limitado. Tenho certeza de que a implantação e execução deste programa vai ser um importante mecanismo de inserção sócio-cultural”, finalizou.

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