14:57Oil Man roda a baiana na Rua XV

Cena curitibana relatada por colaboradora do blog:

Aconteceu há poucos minutos no calçadão da Rua XV, bem em frente a loja C&A. Uma multidão se formou em torno do Oil Man, aquele, todo besuntado de óleo, trajando sunga e ao lado da bicicleta. Ele empurrava um rapaz que, ao que parece, tinha “tirado uma” da cara dele. Oil Man caminhou para cima do garotão e este não saia do lugar – e continuava rindo, não se intimidando com a ameaça. Provavelmente por isso o personagem folclórico da cidade ficou com mais raiva e partiu para a agressão. Deu uns tabefes no garoto e o som podia ser ouvido de longe. Fez isso e, depois, gritando, começou a chutar um poste que estava espetado na calçada ali perto. Chutava e gritava: “Tenho 50 anos e só tem eu aqui. Não tem polícia para me proteger. Daí tenho que agüentar isso. Tenho 50 anos, tenho 50 anos”, dizia enfurecido, encarando as pessoas que estavam olhando. Ficou mais calmo, pegou a bicicleta e foi cercado por pessoas que queriam saber o que tinha acontecido. Enquanto isso, o rapaz que foi esbofeteado saiu da cena falando alguns palavrões, mas demonstando calma, apesar das bochechas estarem ardendo.

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13 ideias sobre “Oil Man roda a baiana na Rua XV

  1. Esquentadinho

    Bem feito pro tira onda. Bofetadas merecidas. Ninguém gosta de ser ultrajado. O Oil Man virou o Incrível Hulk.

  2. Edmond Dantes

    Sei não!!!??? Sempre achei o temperamento (e o comportamento) do “Oil Man” meio esquisito. O rapaz deve ter tirado um “sarro”, mas, quem anda trajado daquele jeito tem que contar com esta possibilidade. Não dá para formar juízo ouvindo o relato dos fatos, só presenciando o evento é possível ter uma idéia do que aconteceu, contudo, a agressão física dificilmente se justifica.

  3. jango

    A Constituição do Estado do Paraná, o seu art. 1º, diz que o Estado do Paraná, proclama e assegura a dignidade da pessoa humana e tem por principios, entre outros, “a defesa, a igualdade e o conseqüente combate a qualquer forma de
    discriminação” (inc. III). Certíssimo, o Oil Man – curitibano excêntrico, se quiserem, mas pacífico e admirado pela comunidade – de tomar a sua propria defesa, já que, como ele mesmo lamentou, no momento da discriminação, “não tem polícia para me proteger”. Na certa deveria ser um idiota da mediocridade que recebeu o que merecia. Todo apoio ao Oil Man, se os fatos ocorreram como está descrito.

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