Do posto avançado na tríplice fronteira:
Alô, alô, diplomacia brasileira! O Ministério das Relações Exteriores precisa entrar em ação para evitar que o Paraguai vire uma nova Bolívia. Até porque nosso simpático diretor-geral de Itaipu, Jorge Samek, pisou na bola em entrevista ao site IHU On-Line, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, no Rio Grande do Sul. Numa entrevista concedida por e –mail, com 23 páginas, Samek, sem medo de ser feliz, quis saber: “O que seria do Paraguai sem Itaipu?”. Ele tem razão quando defende a binacional, mas a forma como coloca a questão, em vez de ajudar acaba provocando ainda mais os ânimos de setores da mídia contra o Brasil. Somos “imperialistas”, “exploradores” e “tirânicos”, dizem os editoriais dos jornais locais. O jornal ABC Color, um dos principais do Paraguai, chegou a defender o uso da violência diante do que chama “política tirânica brasileira”. Isso quem conta é o próprio Samek na longa entrevista. Se continuar a oferecer bala à oposição paraguaia, com frases tão pouco diplomáticas, a promessa de campanha de “revisão do contratos de Itaipu” não só vai eleger o ex-bispo Fernando Lugo, como também criar uma imensa dor de cabeça ao Brasil.
Ô Samek: não chega o que fizemos com os nossos vizinhos naquela guerra de araque? Saqueamos suas riquezas, avançamos sobre suas fronteiras, matamos covardemente homens, mulheres e crianças, mais homens. Acabamos com o orgulho de uma nação antes rica e culta. Quando vou ao Paraguai, ando pelas ruas das suas cidades com a cabeça baixa. Não tenho coragem de fitar os olhos daqueles irmãos em Cristo.
Tá com dó, Pé vermelho ,muda para lá, tu deves estar perto, acostumado com o cheiro…
o cara não servia nem pra vereador, quanto mais pra presidente da itaipu. e o (a) mana aí de cima que vá de uma vez para o inferno