Nosso correspondente na Grande Curitiba também foi a um almoço oferecido a jornalistas. Conta:
Lá pelas tantas serviram à mesa uma fina ironia com os curitibanos natos. Quem nasceu e mora em Curitiba não convida diretamente ninguém para tomar uma cefézinho em casa. Vai logo dizendo: “Não quer tomar uma cefézinho lá em casa?” Um dos presentes observou que o advérbio de negação precede o convite, que deveria ser: vamos tomar um cafézinho lá em casa? Outro escriba, curitibano de orige, interveio apoiado na enciclopédia Larousse: “O não pode ser expletivo com o sentido de realce, como na frase ‘que sentimento de desamparo não se apossou de ti!” E a discussão pegou em torno do expletivo e suas aplicações. Todos concordaram que o adjetivo serve para preencher ou completar. Só não houve unanimidade quando a necessidade do mesmo para dar sentido a uma frase. Os polêmicos de plantão alegaram que ele só serve como realce ou ênfase. Quando encerrávamos a edição desta mensagem, ainda não tinha sido divulgada a sentença.
Mão saia de casa sem ele. American Express.
Não dá para não ler. Folha de São Paulo.
Dois exemplos de que se pode usar o não, sem tornar a afirmação negativa.
JJ
Interviu ou interveio?
Interviu ou interveio?
Obrigado Pasquale e Luiz Fernando Pereira. O correto é interveio. Corrigido e comunicado ao correspondente. Continuem assim. Abraços. Saúde.
E no final das contas, Fulano tomou cafézinho na casa de Ciclano?
ô ricardo jabur! feliz natal e bom ano novo. como presente, desde já prometo que todas as notas do mesmo estilo produzidas em 2008 por este seu chapa aqui e cololaboradores serão dedicadas a você, explicitamente. abraço. saúde.