8:07Expletivo explícito

Nosso correspondente na Grande Curitiba também foi a um almoço oferecido a jornalistas. Conta:

Lá pelas tantas serviram à mesa uma fina ironia com os curitibanos natos. Quem nasceu e mora em Curitiba não convida diretamente ninguém para tomar uma cefézinho em casa. Vai logo dizendo: “Não quer tomar uma cefézinho lá em casa?” Um dos presentes observou que o advérbio de negação precede o convite, que deveria ser: vamos tomar um cafézinho lá em casa? Outro escriba, curitibano de orige, interveio apoiado na enciclopédia Larousse: “O não pode ser expletivo com o sentido de realce, como na frase ‘que sentimento de desamparo não se apossou de ti!” E a discussão pegou em torno do expletivo e suas aplicações. Todos concordaram que o adjetivo serve para preencher ou completar. Só não houve unanimidade quando a necessidade do mesmo para dar sentido a uma frase. Os polêmicos de plantão alegaram que ele só serve como realce ou ênfase. Quando encerrávamos a edição desta mensagem, ainda não tinha sido divulgada a sentença.

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Uma ideia sobre “Expletivo explícito

  1. JJ

    Mão saia de casa sem ele. American Express.
    Não dá para não ler. Folha de São Paulo.

    Dois exemplos de que se pode usar o não, sem tornar a afirmação negativa.

    JJ

  2. zebeto

    Obrigado Pasquale e Luiz Fernando Pereira. O correto é interveio. Corrigido e comunicado ao correspondente. Continuem assim. Abraços. Saúde.

  3. zebeto

    ô ricardo jabur! feliz natal e bom ano novo. como presente, desde já prometo que todas as notas do mesmo estilo produzidas em 2008 por este seu chapa aqui e cololaboradores serão dedicadas a você, explicitamente. abraço. saúde.

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