10:51Bigorrilho é baiacu

Pescador pega o baiacu e, como este não tem valor, vende como cascudinho. Em Curtiba, o bairro as imobiliárias mudaram o nome do bairro Bigorrilho para Champanhat para valorizar o produto. (De uma conversa de hoje entre José Wille e Luiz Geraldo Mazza, na rádio CBN)

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Uma ideia sobre “Bigorrilho é baiacu

  1. Dantas

    E que 2008 José Wille e Luiz Geraldo Mazza esqueçam um pouco as antenas de celulares e as novelas… Por favor…

    Como era bom a época de melissa bergonsi naquela rádio.

  2. Thomaz

    É, meu caro Zé Beto, o pior de tudo é que eles têm razão…eu moro no Bigorrilho, mas sei que tem gente por aqui que “torce” o nariz e fala “Moro no Champagnat”….

  3. stella

    Gosto do Wille e do Mazza, deixa eles. Sempre comentam coisa que vale.

    Estão certos, Bigorrilho não pega bem pra emergente:

    “Bigorrilho foi quem me ensinou a tirar o cavaco do pau…”

    Bem mais chic mandar um Champagnat, lembra champagne. Pra quem não lida com tiração de cavaco do pau.

  4. JJ

    Muita conversa, pouco conhecimento. Mais gosto pessoal, do que informação a respeito dos fatos.
    O nome Champagnat surgiu porque ali, no Bigorrilho, havia um internato e convento dos Irmãos Maristas, com o nome de Marcelino José Bento Champagnat.
    Muitas pessoas, antes do boom imobilirário na região, já chamavam o local de Champagnat – o que Uma construtora fez, na época, foi ouvir os consumidores e optar por um nome adequado aos costumes do público. Facilitava a identificação do local.
    A construtora que lançou o Champagnat, como novo bairro de classe média alta, foi a Moro. A agência era a minha, no fim dos anos 80.
    Idem com Ecoville, que foi um nome criado pelo arquiteto Bruno de Franco, então na Moro, para um projeto de três ou quatro super-edifícios que só ficaram no projeto (era um senhor projeto ecológico/imobiliário, no campo Comprido/Mossunguê).
    Depois, virou nome do bairro (apesar da Encol ter insistido em Nova Curitiba, que não pareceu adequado aos consumidores e desapareceu). Nova Curitiba parecia mais com nome de conjunto da Cohab, do que de um bairro novo de Classes A e B.
    O uso, o costume e a preferência do mercado é que determinam se um nome ou uma marca pegam, prevalece, ou não. Ecoville e Champagnat são realidades, queiram ou não os que defendem os nomes mais antigos.
    Muitas marcas mudam, com o tempo e as pesquisas junto ao mercado.
    Exemple recente: a Vale do Rio Doce se transformou em Vale.
    E ninguém reclamou.
    JJ

  5. JJ

    Quanto ao uso de estrangeirismos (o que não é o caso de Champagnat, que é um sobrenome), a compreensão do nome ou da palavra é que determinam seu sucesso. O uso de palavras em outro idioma pode complicar a compreensão da mensagem, se os públicos não conhecerem as palavras utilizadas. O mercado é o senhor das ações de comunicação e de mkarketing. Se o mercado não compreender e aceitar, é fracasso na certa. Se o mercado compreender e aceitar, é sucesso garantido.

    Quanto ao nomes de edifício é claro que há excessos.
    Mas alguns nomes em outro idioma conferem, sim, maior
    status.
    O que é melhor?

    Business Tower ou Torre de Negócios?
    Work Center ou Centro de Trabalho?
    Solar Firenze ou Solar Florença?
    Liberty Palace ou Palácio da Liberdade?
    Ecoville ou Vila Ecológica?

    Só para citar alguns exemplos…

    Gosto não se discute?
    Eficiência de comunicação com públicos determinados também não.

    JJ

  6. Pé Vermelho

    Vocês ai em riba discutindo nomes de bairros e edifícios e eu contando moedas prá pagar a CEF. Sic anda la humanitè. (Latim, português, italiano e francês, ser poliglota não é para qualquer um…)

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