Balanço dos trabalhos deste ano da “Primeira Câmara de Julgamentos do Tribunal de Contas do Paraná”, presidida pelo conselheiro Henrique Naigeboren: foram 3.523 protocolos examinados em 45 sessões ordinárias e 1 extraordinária, com média de 77 processos analisados por sessão. As Câmaras de Julgamento foram criadas em 2005. Cabe a elas apreciar e julgar as contas de Prefeituras e Câmaras Municipais, da Administração Pública Estadual Direta e Indireta, assim como também as Prestações de Contas de Transferências Voluntárias (convênios, auxílios e subvenções sociais). Ela é composta por três conselheiros, três auditores, um representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas e um secretário.
Certo, foi muito trabalho. Mas, quais os resultados ? Quantos malversadores do dinheiro público foram enquadrados e de que forma ? Isto seria prestar contas à sociedade. A sociedade não quer saber somente de números que nada dizem de como está sendo gerido o dinheiro público e quem são aqueles que não merecem ficar na gerência. É preciso mudar a cultura destas autoridades. É à sociedade, que os paga, que devem ser prestadas contas e contas completas, do que, do quem, do como, do quando, do onde, e do porque. Ou não ? O que é transperência se não se sabe nada além de estatística !