Fidel Castro disse o seguinte, em carta lida por um programa da TV Paraná Educativa lá de Cuba: “Meu dever elementar não é me apegar a posições e menos ainda obstruir o caminho dos mais jovens”. Putz! “Assim até eu”, respondeu em sua meia-água de fundos na Vila Fuck o pedreiro Severino Mckintosh. O octogenário Fidel é o ditador mais antigo em atividade no mundo. Chegou ao poder em 1959 e só deu um tempo há 16 meses quando foi operado do estômago. Agora que está pela bola sete, promete entregar a rapadura para os cupinchas. Parece piada. E é.
Pois é. O Fidel chegou lá em 1959. Por ele passaram 10 presidentes dos EUA. Todos tentaram derrubá-lo. Nenhum conseguiu, nem o Kennedy. É sinal de que alguma coisa está mal contada nessa história. Quem é mais forte? O Fidel ou o regime? Por quê ele não caiu apesar de todas as tentativas norte-americanas? Com o fim da URSS, que deixou a ilha sem a grana russa, ficou mais fácil. Mas já fazem 20 anos. E até hoje, nada. Cuba é uma ilha desarmada, não tem nenhum país fortemente armado que a ampare. Como explicar? Lá é praticada a melhor Medicina do planeta, lá tem as melhores escolas de música do planeta (Chico, Tom, João Gilberto estudaram lá e conviveram com os poetas cubanos). Hemingway escreveu suas melhores obras lá, quando a ilha ainda era a lata de lixo do sexo podre norte-americano. O que haverá em Cuba? Quem será Fidel? Acho que só a sabedoria divina conseguiria explicar todos esses antagonismos.
Viva El Coma Andante de la RRRRRRevolución!!!