Homenagem ao grande ídolo, pela entrada do filho na F-1
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Uma ideia sobre “Nelson Piquet, um brasileiro”
Bitte
Zé Beto:
É isso aí. Com todo respeito ao Emerson e ao Pace – mais antigos, aos familiares e às viúvas do senhor Ayrton Senna da Silva, e aos que hoje dirigem estas maravilhas tecnológicas, como Rubinho e Massa. Mas piloto de Fórmula 1, entre os brasileiros, foi Nelson Piquet.
E não falo só pegar no volante e tocar a bota. É de saber tirar do motor o que mais der num metro a mais dentro da curva. Piquet sabia, e sabe, para que servia a rebimboca da parafuseta.
Hoje, para os pilotos, é 80 por cento de tecnologia e o restante inspiração e ousadia. Tempos modernos, tudo bem. Mas no tempo dele era no braço, na cabeça e no punta e taco. Não tinha aceleração progressiva e o cacete, não. Ganhador um par de vezes do Troféu Limão, por causa do azedume, era apenas mal-humorado. Não era mau-caráter. Respeitado por todos os engenheiros da Honda na fase pré-tecnologia, porque acertava os motores durante os treinos só no ronco e na vibração – sentindo os movimento do carro na bunda. Sim, usava banco sem estofamento para sentir todas as vibrações das barras e molas.
Registre-se que no seu período dava voltas com Prost, Rosberg, Berger, ainda o Lauda e muitos outros que tiravam tudo que dava do motor.
Se o Nelsinho herdar a metade do conhecimento e souber aplicá-lo em cada prova, será um grande piloto.
Boa sorte prá ele.
Pô Bitte: eu te conheço e te gosto. Te gosto e te admiro. Cê sabe de tudo, sô? És eclético. E eu sou biciclético. Natal cristão, irmão! E nada de se entupir de chester, champanhes e essas bobageiras desses natais de marqueteiros. Olha o volume da sua pança. Pareces o Nemésio.
stella
Olha só o Bitte
Gostei do elogio, que paixão, que verve! Bitte, tu só te faz de mortinho, né? Ah, guri!
Assino em baixo, se permite a audácia do bofe. Piquezão é fódula. Tomara que o piá também seja. Bonitão que nem o velho já é. Será que é boca dura também? Tomara.
Só uma curiosidade que me rói: por que todo piloto fala fino? Será que ficar montado muito tempo recebendo as vibrações da rebimboca da parafuseta afina a voz? Pode reparar.
Hmmm
Punta / taco ou ponta do pé e calcanhar…há muito não ouvia a expressão. Se perguntar para a nova geração é possível que os meninos não saibam o que é entrar na curva acelerando com o mesmo pé que está no freio. Mas a tecnologia traz coisas boas também – pelo menos para nós, simples mortais da audiência – como aquele gráfico que mostra freio e aceleração de dois pilotos disputando posição. Ali dá para ver um Schumacher da vida (old school) entrando na curva “telegrafando” o acelerador enquanto que um Alonso tem que escolher entre segurar, manter o giro, pensar e mascar chiclete. Uma coisa de cada vez.
Zé Beto:
É isso aí. Com todo respeito ao Emerson e ao Pace – mais antigos, aos familiares e às viúvas do senhor Ayrton Senna da Silva, e aos que hoje dirigem estas maravilhas tecnológicas, como Rubinho e Massa. Mas piloto de Fórmula 1, entre os brasileiros, foi Nelson Piquet.
E não falo só pegar no volante e tocar a bota. É de saber tirar do motor o que mais der num metro a mais dentro da curva. Piquet sabia, e sabe, para que servia a rebimboca da parafuseta.
Hoje, para os pilotos, é 80 por cento de tecnologia e o restante inspiração e ousadia. Tempos modernos, tudo bem. Mas no tempo dele era no braço, na cabeça e no punta e taco. Não tinha aceleração progressiva e o cacete, não. Ganhador um par de vezes do Troféu Limão, por causa do azedume, era apenas mal-humorado. Não era mau-caráter. Respeitado por todos os engenheiros da Honda na fase pré-tecnologia, porque acertava os motores durante os treinos só no ronco e na vibração – sentindo os movimento do carro na bunda. Sim, usava banco sem estofamento para sentir todas as vibrações das barras e molas.
Registre-se que no seu período dava voltas com Prost, Rosberg, Berger, ainda o Lauda e muitos outros que tiravam tudo que dava do motor.
Se o Nelsinho herdar a metade do conhecimento e souber aplicá-lo em cada prova, será um grande piloto.
Boa sorte prá ele.
Pô Bitte: eu te conheço e te gosto. Te gosto e te admiro. Cê sabe de tudo, sô? És eclético. E eu sou biciclético. Natal cristão, irmão! E nada de se entupir de chester, champanhes e essas bobageiras desses natais de marqueteiros. Olha o volume da sua pança. Pareces o Nemésio.
Olha só o Bitte
Gostei do elogio, que paixão, que verve! Bitte, tu só te faz de mortinho, né? Ah, guri!
Assino em baixo, se permite a audácia do bofe. Piquezão é fódula. Tomara que o piá também seja. Bonitão que nem o velho já é. Será que é boca dura também? Tomara.
Só uma curiosidade que me rói: por que todo piloto fala fino? Será que ficar montado muito tempo recebendo as vibrações da rebimboca da parafuseta afina a voz? Pode reparar.
Punta / taco ou ponta do pé e calcanhar…há muito não ouvia a expressão. Se perguntar para a nova geração é possível que os meninos não saibam o que é entrar na curva acelerando com o mesmo pé que está no freio. Mas a tecnologia traz coisas boas também – pelo menos para nós, simples mortais da audiência – como aquele gráfico que mostra freio e aceleração de dois pilotos disputando posição. Ali dá para ver um Schumacher da vida (old school) entrando na curva “telegrafando” o acelerador enquanto que um Alonso tem que escolher entre segurar, manter o giro, pensar e mascar chiclete. Uma coisa de cada vez.
Só para relembrar…..
http://www.youtube.com/watch?v=cHCpiNycTM8