19:02Lerner dança no Paiol

Fica-se sabendo agora que houve outra festa pelos 70 anos do ex-governador Jaime Lerner, completados no dia 4. Foi ontem à noite, no Teatro Paiol, e só os mais chegados foram convidados. Ele cantou músicas de sua autoria, acompanhado de uma banda, e dançou. Quem esteve lá revela que Lerner estava de excelente humor. Tanto que, no início da “apresentação”, elogio muito aquele teatro e disse que os presentes eram privilegiados por morar nesta cidade.

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Uma ideia sobre “Lerner dança no Paiol

  1. Jeremias, o bom

    Há dois dias, li uma série de manifestações (justas, em meu entendimento) de indignação a respeito do uso indevido do avião do governo do estado por um político amigo do governador ou por secretários estaduais em operações que nada têm de oficiais. Foi invocada a intervenção do ministério público e falou-se até em perda de mandato.

    Agora pergunto: o prefeito “emprestar” o Teatro Paiol para uma festinha particular de aniversário “só para os mais chegados” não repete o mesmo deslize moral da historinha do avião?

    Pau que dá em Chico dá em Francisco?

  2. Robson

    O Teatro do Paiol, assim como outros espaços culturais da cidade, pode ser alugado a quem queira. Desde que o Lerner tenha pago, nada há de irregular. Comparar o uso indevido do avião do estado (se é que ocorreu) com o show no Paiol é descabido, porque, como todos sabem, as aeronaves do governo não podem ser fretadas.

  3. rosa

    Ah, ridiculo.
    Mesmo quem não gosta do Lerner tem que admitir que ele merece um tempinho no palco do mais charmoso teatro da cidade, que não fosse ele provavelmente estaria no chão.
    Até porque, pela data fora do aniversário, fica claro que ele deve ter aproveitado uma brecha de agenda. Num teatro pequeno como o Paiol, mesmo que não locado mas emprestado, não tem muito custo umas horinhas a mais.
    Há males piores.

  4. Robson

    Rosa, mantenho minha opinião. Abrir e fechar o teatro, mesmo que por umas horinhas, como você diz, representa custo de energia, limpeza, segurança, funcionários, etc. O Lerner é um cidadão como outro qualquer e nem o fato de ter sido o criador do Paiol lhe dá o direito de usá-lo como bem entenda. Mas tenho certeza de que não se exporia dessa forma, utilizando um espaço púbico sem pagar.

  5. Mano

    O que acontece é que existe gente que adoece de inveja com o sucesso do Lerner. Amigos que estiveram no show dizem que foi uma coisa memorável. o Jaime Lerner ensaiou com um grupo formado por teclado, violão, cavaquinho e percussão, e em um dos números fez-se acompanhar pelo grande Gebran Sabbag. Começou dizendo que estava se apresentando ali pela primeira vez, e em tom de blague elogiou o teatro e a cidade. Interpretou suas próprias canções, uma delas dedicada à esposa Fani, contou histórias dos netos e homenageou amigos já falecidos, como Sergio Mercer e Osires de Brito, e outro ali presente, Carlos Deiró, a quem tambem dedicou uma música. Um dos pontos altos foi sua apresentação de sapateado, de apenas alguns minutos, naturalmente pelas limitações físicas do show-man.

  6. Mano

    Pé Vermelho: memorável – digno de ficar na memória; notável;
    célebre. Não custou nada. Foram todos convidados pelo Lerner, “de grátis”.

  7. Pé Vermelho

    Ô Mano véio. Agora? Agora que Inês putrefacta est? Vem cá, cê que foi no ‘de grátis’: o ‘Jêime’ quando cantou fechou os zoinho qui nem japonês quando ri? E quando sapateou? Tava chovendo?

  8. stella

    Putz! Deve ter sido o maior legal. Bem que eu queria ter ido.

    Gebran Sabbag ao piano?

    Esse cara é gênio e não toca em qualquer birosca. Deve ter sido demais. Tô morrendo de inveja de quem foi. Mais uma prova de que Jaime tem bom gosto. Meu voto é dele pra sempre. E se o Paiol foi emprestado, a minha parte dos impostos dou de bom grado.

    Melhor que financiar os vinhotos com que presenteiam o Doidivanas.

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