Deu na rádio CBN:
Das 822 vagas disponíveis para as cotas raciais do Vestibular 2008 da Universidade Federal do Paraná (UFPR), apenas 370 deverão ser preenchidas por estudantes afrodescendentes que passaram na primeira fase do exame. Das 452 vagas restantes, 332 vão ficar com os chamados cotistas sociais, ou seja, alunos que estudaram todo o ensino fundamental e médio em escolas públicas, e 120 vagas vão ser preenchidas por estudantes não-cotistas. Este é o primeiro ano em que acontece o chamado “intercâmbio de cotas” na instituição.
pode ser uma enorme injustiça, mas senti um certo gostinho de satisfaçao do caro jornalista ao anunciar a manchete… A mim não surpreende, nunca é demais lembrar que Curitiba é uma cidade branca, europeizada e que esconde o preconceito,,, basta andar pela bandas da região norte de curitiba…
Paulo Diniz, você é aquele que cantava “eu vim de Piri Piri”? E, conta aqui, como é que você “sentiu” ao ler a notícia da rádio CBN aqui reproduzida? Continue lendo que eu continuo escrevendo.
É muito mais fácil criar vagas para cotas raciais que investir na educação de base.
Se o ensino público básico/fundamental está falido, o ensino público superior também está a caminho.
A sobra de vagas nas cotas “raciais” demonstra que a sua quantidade foi mal avaliada.
A Univeridade demonstra mais uma vez desconhecer o meio onde está inserida.
A rigor, o Paraná deve mesmo aos indios. Os polacos foram nossos escravos. Eles e os imigrantes menos preparados, que estavam passando a fome pós-guerra na Europa e vieram para suprir a mão de obra escrava apos a abolição. Sobrou mesmo pros polacos que só sabiam plantar batatas.
A polacada só foi resgatar sua dignidade quando o Papa veio pra cá e virou moda ser polaco, então.
Já os indios, esses sim foram dizimados. A eles devemos, sim e muito.
Quanto aos negros, é preciso facilitar a ascensão, sim. Mas no Paraná são mesmos poucos.
rosa
Sou contra as cotas no vestibular pois o ensino de base no Pais em muitas escolas públicas e privadas não são boa qualidade, com isto estes alunos que entraram na Universidade por este meio, sofreram as consequência de não terem uma base educacional adequada.
Que o ensino fundamental e médio nas escolas públicas é de má qualidade, ninguém discute. Agora, a comunidade negra vai ficar esperando melhorar? Quando? E, enquanto isso, mais décadas e décadas de exclusão? E é hipócrita dizer – como dizem muitos, em tom cinicamente paternal -, que os negros são prejudicados, porque acabam discriminados na universidade. Ninguém pode/deve decidir por eles. O que a sociedade deve é quitar uma parcelinha da dívida histórica oferecendo as cotas – cada um que decida se quer ou não, se precisa ou não.
Depois neguinho quer fuzilar o Dr. James Watson quando ele -pura e simplesmente- menciona que a performance intelectual do negro está condicionada à sua realidade sócio-espacial.
Se em vez de cotas raciais extremamente estigmatizantes esse governo populista nojento aplicasse na qualidade do ensino em geral -que é um lixo mesmo na esfera particular- as pessoas conseguiriam entrar na universidade e subsequentemente no mercado de trabalho, independente da cor da sua pele.
Stella, só prá lembrar, o “ensino geral – que é um lixo até na esfera particular”, não é obra exclusiva do “governo populista e nojento”. A desigualdade e a miséria vêm sendo plantadas há 500 anos neste país, e é obra também dos governos democráticos pós-ditadura, incluídos aí os liberais e professores da Sorbone.
Tenho mais de 60, logo também tenho privilégios. Na família, também tenho um primo cujo cabelo, muito pixaim, lembra a cabeleira de um negão que toda na banda do Eutanásio. Portanto, também sou preto. Assim, vou me matricular no Curso de Direito só para processar a novidade que se casou com a minha cunhada e está dando um trabalho do cão.
Ana Karenina
começa que com esse teu nome, personagem de Tolstói sobre a aristocracia czarista, tu ia ser fuzilada pelos esquerdistas, minha nega, os mesmos que deixaram a Rússia na merda.
Segundo que, como boa discípula do metalúrgico bebum -daí o ódio aos professores da Sorbonne, embora a Lurianta tenha estudado em Paris na década de 90- vem com esse argumento dos 500 anos, hahaha, vocês deviam dizer mais que 500 anos, quem sabe justificava a incomPeTência do PT.
Terceiro que a precariedade do estudo em qualquer esfera é um sinal de que o sapo não mudou poha nenhuma desde que sentou o bundão mole na cadeira presidencial. Agora ele defende a CPMF que execrava nos tempos de sindicalista, agora ele ama o Sarney e a Roseana, que só não chamou de santos naqueles tempos.
Osseja: vocês são uma piada! Nem são eruditos e nem vivem sem as coisas criadas pelos eruditos, é só nhém nhém nhém, como dizia o Professor. Bando de patetas.
E enquanto vocês ficarem com essa estória de “a sociedade deve quitar uma parcelinha da dívida histórica” -como diz a outra- vai ser sempre essa porcaria. Nós não temos de pagar dívida de ninguém, nós precisamos é de um governo que FAÇA por todos e não fique de chantaginha emocional fajuta.
Eu se fosse negra de pele refutaria o paternalismo e exigiria a cidadania através de reformas efetivas que abrangessem a todos, pois a branquelada está no mesmo bonde do ensino vagabundo a preço de ouro, uma vez que a boa formação do professorado é inexistente. Quem aplica na educação? O Lula é que não, ele nem liga pra isso, acha chato heeheehee.
Não deixe que o petismo te cegue.
Ou deixe, mas não me venha de estória, vá se catar.
Stella, Ana Karenina é uma é uma escolha pessoal, sem cunho ideológico. E desde quando alguém pode ser condenado pelo seu nome, ou pseudônimo? Ridículo esse teu comentário. Prá seu governo, não sou petista, ainda que não tenha que te dar nenhuma satisfação. Por último, diga-me qual o governo brasileiro que tenha investido “maciçamente” em educação? E só prá não esquecer, ninguém tem de professores, da Sorbonne ou de qualquer lugar. Quem deve ter ódio de professores ou de ensino é quem tem uma visão unilateral, radical e emburrecida e não se abre a diálogos, pois prefere a apelação e a ignorância a uma conversa civilizada entre pessoas que pensam diferente. E ainda se acha no direito de criticar o Requião…
Ana Karenina
se não é petista esqueça esse discursinho pré-fabricado que o metalúrgico adotou:
“A desigualdade e a miséria vêm sendo plantadas há 500 anos neshtepaiz”.
Quanto ao “… ainda que não tenha que te dar nenhuma satisfação”, foi você que se atravessou no meu comentário e não o contrário, oras.
Olha, acabei de te chamar de vermelha num outro comment por aí. Se você não é, faz tudo pra parecer, não tenho culpa.
Mas não sou fechada ao diálogo, não. Se te dei essa impressão, sinto muito. Tudo menos Requião. E Lula.