Muhammad Ali
Há sempre um choque quando o vemos de novo. Não ao vivo, como na televisão, mas diante de nós, em pessoa, na sua melhor aparência. Quando isso acontece, o Maior Atleta do Mundo enfrenta o risco de ser o mais belo e, então, o vocabulário de seus adeptos surge em toda sua grandeza. As mulheres suspiram sonoramente. Os homens baixam o olhar, diminuídos, lembrados de sua falta de mérito. Mesmo que jamais abrisse a boca para fazer tremer a gelatinosa opinião pública, Ali continuaria inspirando amor e ódio, pois ele é o Príncipe do Céu – como afirma o silêncio em volta de seu corpo, quando ele está contente.
De Norman Mailer no livro “A luta”
sempre fui apaixonado pelo Muhammad Ali, – li e reli o livro do Norman Mailer várias vezes. assisti ao filme Quando Eramos Reis outras tantas, mais o recente filme falando da sua vida.
assisti estes dias uma luta completa com um italiano que nao me lembro maios o nome.
Cassius Clay sabia da sua representatividade e sabia usa-la como poucos, coisa que muito politico e governante nao sabe mais como fazer.
representou a revolta dos negros e das minorias da sua época. Desafiou o FBI o exercito e o governo americano e se saiu bem. ele tinha punch.
Assisti, como certamente muitos dos freqüentadores aqui do blog, à luta do século (XX): Ali X George Foreman. Não é justo classificar aquela luta como a do século, mas sim, como a luta história. E, ela representa muito bem o que foi a vida de Cassius Clay (Muhammad Ali). Quando parecia que a derrota era iminente, Ali, tal qual o mais hábil dos bailarinos, surge no palco: ELEGANTE, FANTÁSTICO, AVASSALADOR. Foi o ápice da “nobre arte”. Momento igual nunca mais.
Muhammad Ali/Cassius Clay e Norman Mailer: união de dois gênios.
Desde que o Mailer morreu, estou relendo o livro e saboreando aos pouquinhos.
Zanetti, “Éramos Reis” é um filme genial também. “Ali, mumbaiê”!!! Assistir às lutas dele equivale a assistir balés lindamente coreografados junto com uma excepcional demonstração de força e potência controladas com maestria de felinos caçadores.
Zé Beto, obrigada por nos presentear com esse post e essa foto incrivelmente linda.