11:47Dois gênios no Paiol

O bandolinista Hamilton de Holanda e o violonista Yamandu Costa tocaram juntos ontem à noite no Teatro Paiol. Descrever, impossível. Foi o encontro de dois gênios da música instrumental mundial. Para morrer de inveja quem não foi: encerraram o show com “As Pastorinhas” e “Conversa de Botequim”.

Compartilhe

Uma ideia sobre “Dois gênios no Paiol

  1. stella

    Muy amigo hein, Beto? Nem pra convidar a gente. Sou doida pelo Hamilton de Holanda, o cara que transformou o bandolim. Maior maravilha!

  2. zebeto

    Convidei. Você que não prestou atenção no blog. Ele tocou três dias seguidos. Com Wagner Tiso, Marcos Suzano e Yamandu Costa. Avisei quando os ingressos começaram a ser vendidos. Perdeu. Ele avisou que vai tocar no encerramento da Oficina de Música, no ano que vem.

  3. zebeto

    “Pode até tocar bem”? Tá bom, triton, só falta você também afirmar que o Dilermando Reis e o Rafael Rabelo também eram bons tocadores de violão, assim como o Paco de Lucia e o Django Reinhardt. Abraço.

  4. stella

    É, Zé Beto: esse pessoalzinho que você mencionou aí até que arranha/arranhava um violãozinho marromeno heehee…

    Mas viu, é que meu ADSL andou pifando esses dias por isso que eu não “prestei atenção no blog” como vc diz, miguxu.

  5. Bitte

    Zé, sem polemizar, e já polemizando: o Triton tem razão no seu comentário. O Yamandu é um grande, mas grande violonista, mesmo. Mas gênio, não é. Ele não toca duas vezes a mesma peça da mesma maneira. Não tem disciplina. O Rafael Rabelo tinha, o rei Dilermando era mestre. Enfim, ele, Yamandu, é um exibido e exibicionista.
    Paulinho Nogueira tocava prá dedéu, era professor, e ensinava a disciplina ao tocar. E era perfeito tocando um samba de breque ou a Aria da Corda C, de Bach.
    O Yamandu é indisciplinado, fica inventando em cima da hora, improvisando – sempre, sem medir conseqüências ou acordes. Mas que ele é craque, isso é.
    Agora, colocar Paco de Lucia e Django nesta conversa é abuso, né?
    Um abraço,

    Bitte

  6. Rainha de Copas

    Esse Triton e esse Bitte, não aguentam a inveja pq não foram ao espetáculo, e ficam falando bobagem.

    Não mencionei a Stella pq essa já admitiu que queria ter ido.

    Liga não Zé te entendo.
    É dureza miguxu.

  7. zebeto

    Jimi Hendrix também era uma merda. Exibicionista. Não tocava nunca a mesma música do mesmo jeito. Indisciplina chegou ali e parou. Hermeto Pascoal, então, nem se fala: é uma farsa. O Yamandu está nesse time. Tem mais é que voltar para o Rio Grande do Sul e ficar tocando em bailão. Ou, quem sabe, descobrir que o dom dele é fazer churrasco para os conterrâneos.

  8. rosa

    DE todos esses, fico com o Django Reinhardt, que apesar da falta de dedos, talento não lhe faltava.

  9. Bitte

    Rainha de Copas e Zé:

    C´ês sabem muito bem do que tô falando. Não venham querer fazer samba na minha cabeça, não.
    Bill Evans improvisava prá cacete e tinha método. Milles Davis também. Hermeto, Sivuca, César Camargo Mariano, então!
    Paulo Moura, Vírtor Assis Brasil e mais … muito mais!
    Então, larguem mão de onda. E pensando bem, Zé: o Hendrix era mesmo uma merda. No começo foi bom, depois misturou os acordes …

  10. zebeto

    Tá bom, Bitte. Então, vamos combinar o seguinte: você toca seu bumbo pra lá, que eu toco meu atabaque pra cá. Abraço.

  11. rico rústico

    os grandes guitarristas de hoje veneram hendrix como a um deus,aí vem um tocador de num sei oquê e diz que o cara misturava acordes.
    não gostar de alguma coisa é normal,mas daí dizer que é uma merda.
    eu,em particular, detesto o steve vai.mas nunca vou dizer que o cara num toca nada,porquê aí eu é que seria chamado de merda.

  12. triton

    hehehe, consegui criar polemica.

    Acho que o Bitte explicou tudo. Rafael Rabello era gênio. Yamandu não. Talvez algum dia chegue lá, depois de muito treino e “limpar” o seu som.

    Abraço

  13. Valéria Prochmann

    Foi mesmo um momento indescritível! E nas apresentações dessas duas canções q vc citou, chorei de emoção lembrando do meu bom e adorado pai, Régenis, que tinha paixão por elas e por tudo do Noel… e cantava sempre pras filhas: “Linda criança, tu não me sais da lembrança, meu coração não se cansa de sempre sempre te amar!”

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.