O bandolinista Hamilton de Holanda e o violonista Yamandu Costa tocaram juntos ontem à noite no Teatro Paiol. Descrever, impossível. Foi o encontro de dois gênios da música instrumental mundial. Para morrer de inveja quem não foi: encerraram o show com “As Pastorinhas” e “Conversa de Botequim”.
Muy amigo hein, Beto? Nem pra convidar a gente. Sou doida pelo Hamilton de Holanda, o cara que transformou o bandolim. Maior maravilha!
Convidei. Você que não prestou atenção no blog. Ele tocou três dias seguidos. Com Wagner Tiso, Marcos Suzano e Yamandu Costa. Avisei quando os ingressos começaram a ser vendidos. Perdeu. Ele avisou que vai tocar no encerramento da Oficina de Música, no ano que vem.
O Yamandu até pode tocar bem, mas está muito longe de ser um gênio da música mundial.
“Pode até tocar bem”? Tá bom, triton, só falta você também afirmar que o Dilermando Reis e o Rafael Rabelo também eram bons tocadores de violão, assim como o Paco de Lucia e o Django Reinhardt. Abraço.
É, Zé Beto: esse pessoalzinho que você mencionou aí até que arranha/arranhava um violãozinho marromeno heehee…
Mas viu, é que meu ADSL andou pifando esses dias por isso que eu não “prestei atenção no blog” como vc diz, miguxu.
Zé, sem polemizar, e já polemizando: o Triton tem razão no seu comentário. O Yamandu é um grande, mas grande violonista, mesmo. Mas gênio, não é. Ele não toca duas vezes a mesma peça da mesma maneira. Não tem disciplina. O Rafael Rabelo tinha, o rei Dilermando era mestre. Enfim, ele, Yamandu, é um exibido e exibicionista.
Paulinho Nogueira tocava prá dedéu, era professor, e ensinava a disciplina ao tocar. E era perfeito tocando um samba de breque ou a Aria da Corda C, de Bach.
O Yamandu é indisciplinado, fica inventando em cima da hora, improvisando – sempre, sem medir conseqüências ou acordes. Mas que ele é craque, isso é.
Agora, colocar Paco de Lucia e Django nesta conversa é abuso, né?
Um abraço,
Bitte
Esse Triton e esse Bitte, não aguentam a inveja pq não foram ao espetáculo, e ficam falando bobagem.
Não mencionei a Stella pq essa já admitiu que queria ter ido.
Liga não Zé te entendo.
É dureza miguxu.
Jimi Hendrix também era uma merda. Exibicionista. Não tocava nunca a mesma música do mesmo jeito. Indisciplina chegou ali e parou. Hermeto Pascoal, então, nem se fala: é uma farsa. O Yamandu está nesse time. Tem mais é que voltar para o Rio Grande do Sul e ficar tocando em bailão. Ou, quem sabe, descobrir que o dom dele é fazer churrasco para os conterrâneos.
DE todos esses, fico com o Django Reinhardt, que apesar da falta de dedos, talento não lhe faltava.
Rainha de Copas e Zé:
C´ês sabem muito bem do que tô falando. Não venham querer fazer samba na minha cabeça, não.
Bill Evans improvisava prá cacete e tinha método. Milles Davis também. Hermeto, Sivuca, César Camargo Mariano, então!
Paulo Moura, Vírtor Assis Brasil e mais … muito mais!
Então, larguem mão de onda. E pensando bem, Zé: o Hendrix era mesmo uma merda. No começo foi bom, depois misturou os acordes …
Tá bom, Bitte. Então, vamos combinar o seguinte: você toca seu bumbo pra lá, que eu toco meu atabaque pra cá. Abraço.
Não tem que parar a peleia não. Continuem tergiverzando (legal pacas, hein?). É da discussão que surge a luz (originalíssimo, hein?)
os grandes guitarristas de hoje veneram hendrix como a um deus,aí vem um tocador de num sei oquê e diz que o cara misturava acordes.
não gostar de alguma coisa é normal,mas daí dizer que é uma merda.
eu,em particular, detesto o steve vai.mas nunca vou dizer que o cara num toca nada,porquê aí eu é que seria chamado de merda.
hehehe, consegui criar polemica.
Acho que o Bitte explicou tudo. Rafael Rabello era gênio. Yamandu não. Talvez algum dia chegue lá, depois de muito treino e “limpar” o seu som.
Abraço
Foi mesmo um momento indescritível! E nas apresentações dessas duas canções q vc citou, chorei de emoção lembrando do meu bom e adorado pai, Régenis, que tinha paixão por elas e por tudo do Noel… e cantava sempre pras filhas: “Linda criança, tu não me sais da lembrança, meu coração não se cansa de sempre sempre te amar!”