Na cidade cantada em prosa e verso como modelo no país, nenhuma empresa se apresentou para adotar praças em Curitiba. A Prefeitura tinha lançado um edital para empresas ficarem responsáveis pela manutenção de praças. Em troca, poderiam explorar a propagando no local. Vai ver que deu chabu exatamente porque os empresários acham que não é preciso participar.
Vergonha!
Em São Paulo quase todos logradouros são adotados por empresas.
Em sua edição da primeira quinzena de novembro, o Jornal do Batel publicou esta “Nota da Redação”, no box da matéria sobre adoção de praças.
“Quando das discussões sobre o projeto de abertura da Praça Miguel Couto, representantes da Associação Comercial do Paraná e Clube Curitibano estiveram no IPPUC pleiteando uma homenagem maior ao Barão do Serro Azul, além da estátua ali já existente. E reivindicavam por razões óbvias: o Comendador Ildefonso Pereira Correia, Barão do Serro Azul, foi o primeiro presidente do Clube Curitibano e também presidente da Associação Comercial do Paraná. A Praça continua sendo Miguel Couto – ou a Pracinha do Batel, como é realmente conhecida. Mas fica aqui uma sugestão às duas entidades: agora é o momento mais oportuno para unirem esforços e “adotarem” a Praça. Com certeza o “Barão” ficará muito mais grato aos sucessores de suas campanhas pela criação do clube e da ACP.”
‘Se a coisa tá boa, anuncie. Se tá ruim, anuncie mais ainda’…Óia ai, empresariado, ótima oportunidade de bem anunciar, de forma simpática e a baixo custo. Tivesse eu uma portinha…
Não é o caso de os publicitários se manifestarem?
Em geral, o empresário anuncia ou não, com base indicações dadas pelos “marqueteiros”.