Na entrega do troféu Top de Marketing da ADVB, que aconteceu ontem à noite na Unicemp, o empresário Joel Malucelli, agracidado com o título de “Personalidade do Ano”, revelou que começou a fazer fortuna com 12 anos, “vendendo chuchu”. Taí uma dica. Aproveitem!
e quem é que comprava o chuchu dele?
Unicenp, sempre.
será que ele contou a parte da vida dele que deixou-o rico de verdade?
O Joel é um cara sério e a sua fortuna tem rosto e endereço. Não é mensaleiro, gera milhares de empregos e paga os seus impostos na forma da Lei. Logo, o prêmio foi merecido. Quanto ao chuchu citado, tratou-se, apenas, de um recurso de retórica, válido para a ocasião. Ademais, o Joel está sempre no ar. Anda à pé, não tem carro blindado e o número de seu celular não é secreto. Portanto, certamente não teme. O Paraná fez bem em lhe prestar a merecida homenagem, apesar do anônimo, acima, que parece ser movido pela injeva e pelo despeito. Vá baixar em outro terreiro, meu caro.
Doeu?
Se o Caio Brandão não explicasse, tem gente que iria dizer que o Joel vendia chuchu mas não entregava, dai a razão do seu sucesso. Gente boa, não só o Joel como todos (no sentido de iguais a todos, viu?) os Malucelli. Só a cachaça que era ruim. Mais nóis não bebe mais, né Zé?
Tem um amigo que diz que atrás de uma grande fortuna sempre existe um homem com centenas de anos de penas não cumpridas.
Esse Caio Brandão que vá contar outra. Ele é empreiteiro e sabe que sem propina não tem obra. O Joel só presta serbiço para o Estado como empreiteiro e banqueiro,
Caio, larga mao de falar em mensaleiro e de ser hipócrita.
Pra ser hipócrita voce deveria usar codinome.
Sabe que eu te conheço e respeito-lhe como executivo. Voce pode até dizer que o Joel dança a música desde louco baile chamado Brasil, mas dizer que ele é um santo, pelo amor de Deus.
É, neste País de contradições exacerbadas, quando se fala que alguém tem rosto, endereço, paga impostos e gera empregos, as pessoas acham que o sujeito está sendo chamado de santo. E, pior, quando se usa o próprio nome para expressar, abertamente, as suas opiniões, é tido como hipócrita. Logo, Luís Otávio, menos. Afinal, se é para bater, tem gente com rabo muito maior se exibindo na televisão e fazendo pose de empreendedor. Vamos deixar o Joel trabalhar, o Paraná só ganha com isso. Para os irados sem causa, gardenal neles.
Se a preocupação da turma é com folha corrida, então é melhor não começar a puxar a fila. E, se puxar, o Joel, bom moço, vai ficar comendo poeira.
Alô! Joel! Se lhe encherem muito o saco, vem prá cá, prá Santa Catarina e traga o Banco, a Construtora e a Financeira, traga todos os seus emprendimentos. Traga, principalmente, os empregos e os salários e, sobre os impostos, faça o que quiser com eles, não é problema nosso. Afinal, tem muito paranaense desgostoso com o seu sucesso…
É isso mesmo: notei anos passados, (anos atrás é redundância, né?) que quando eu andava no meu chevette 71, todo mundo tirava sarro. Um dia emprestei um carrão e passei a ouvir cochichos…Tá roubando…Tá metendo a mão…