Acontece assim: a empresa Wms Supermercados do Brasil (Wal Mart) foi condenada a pagar R$ 25 mil pela prática de crime de racismo cometida por uma de suas funcionárias. Tentou modificar a decisão através de embargos. A desembargadora Rosana Amara Girardi Fachin, relatora do processo, rejeitou os argumentos apresentados pois, segundo ela, é algo impossível exigir que a vítima comprove a dor, a tristeza ou a humilhação. Esclareceu ainda que nesses casos se dispensa prova concreta, pois a perturbação se passa no interior da personalidade. Para o advogado Nivaldo Migliozzi, que defende a menor vítima de racismo, a rede Wall Mart só quer enrolar e deixar para depois o pagamento da indenização.
Racismo explícito tá no futebol. Eu também quero jogar. Exijo entrar na cota de branco.