7:34Que tal 0,000001%?

Do nosso economiário de plantão:

Nesta semana o ministro Paulo Bernardo, do Planejamento, deu uma aula de política tributária para os maiores expoentes da imprensa tupiniquim. Explicou o inexplicável e ainda afirmou que, por A + B, não houve aumento da carga de impostos no governo Lula. Ótima performance! O que encasqueta é a afirmação de que só os sonegadores é que são contra a CPMF. Pelo raciocínio do ministro, a contribuição é um imposto que ajuda a controlar a movimentação financeira e evita lavagem de dinheiro. Bingo! Para fazer isso o governo não precisa cobrar 0,38% nas operações bancárias. O controle pode ser feito com o recolhimento de 0,000001%. Né, não?

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Uma ideia sobre “Que tal 0,000001%?

  1. Jose Carlos

    Ora, este senhor, que jamais conseguiu lograr êxito em sua atividade bancária, como executivo. Só o fez quando passou-se para a política sindical petista bancária que abriu os caminhos para a atualidade: ministro do planejamento… Socorro, Octávio Gouvea de Bulhões, Roberto Campos, entre outros, devem revirar-se no túmulo…. E pior: quer governar a província… que a providência tenha piedade de nós….

  2. Borges Junior

    Dia desses, um deputado federal do PMDB estava em uma roda no aeroporto e indagou aos interlocutores de conversa, se sabiam qual era a profissão do ministro Paulo Bernardo. Alguns disseram, economista, contabilista e o deputado emendou indignado: “nada, é caixa do Banco do Brasil!! vocês sinceramente acham que um caixa do Banco do Brasil vai entender de chefiar o Planejamento Econômico e Financeiro de um país da dimensão do Brasil?” Ouvi aquilo e fiquei muito pensativo, refletindo o que até então não queria ver. Pois é, um cargo que foi de Roberto Campos, Mário Henrique Simonsen, Delfim Netto, João Sayad, José Serra e agora com um bancário. Nada contra os bancários! Muito pelo contrário, mas de caixa, o cidadão galga postos, chega a gerência, direção, faz pós graduação, mestrado, enfim, reúne condições para assumir postos de relevância. Partir do guichê do banco, para o movimento sindical e de lá para a chefia de um ministério, com a envergadura do Planejamento. Comecei a admirar mais aquele deputado do PMDB.

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