17:52Tô com um pobrema

O malaco telefonou a cobrar de alguma penitenciária do Rio de Janeiro. Estava começando o famoso golpe do seqüestro. Só que não se flagrou que a ligação tinha sido completada e continuou falando com os companheiros de prisão. Era um tal de “o cara ficou com cinco baseados”, “a farinha não entrou hoje pra cafungada”, etc e tal. Do lado de cá, em silêncio, a suposta vítima ouvia em silêncio. Até que resolveu dar sinal de vida e falou “alô”. Imediatamente, do outro lado, o bandido começou a chorar e veio e soletrar o script tradicional: “Paiê, tô com um pobrema sério”. O interlocutor cortou: “Tá mesmo com um pobrema, meu fio. Tu tá falando com cana dura, malandro!”. O “seqüestro” acabou na hora.

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