A paranóia generalizada tomou conta dos alunos do Colégio Estadual do Paraná. Na primeira semana do protesto, uma série de boatos pipocava pela escola. Diziam que a diretora, Maria Madselva Ferreira Feiges, teria cortado a luz e a água em todo o colégio para obrigar os amotinados a deixar o prédio. Era lorota. Esta semana, o boato mais quente é que há professores e alunos com os telefones grampeados. Os primeiros estariam ameaçados de demissão. Já os estudantes, especialmente os de terceiro ano, podem ter seus históricos escolares retidos. A diretora Madselva nega todas as denúncias.
A paranóia do CEP parece ser contagiosa. Contaminou a SEED e também as redações dos vibrantes diários da capital, que, sem exceção, trataram como novidade o fato de os diretores daquele colégio não serem eleitos.